​Hóquei em patins goleia GRF Murches por 9-3

A equipa principal masculina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebe e venceu o GRF Murches por 9-3, este sábado, na sétima jornada da fase regular do Campeonato Nacional.

Após o regresso aos triunfos na última ronda, diante da AD Valongo (7-4), os Leões tiveram pela frente o décimo classificado, que vinha de duas derrotas frente a FC Porto e SL Benfica, e não deram qualquer hipótese. Depois de chegarem ao intervalo a vencer por uns expressivos 6-0, ainda marcaram em mais três ocasiões na segunda metade, conseguindo uma vitória tranquila.

Num duelo entre equipas de diferentes ‘campeonatos’, os visitantes até começaram por dividir o encontro, obrigando Ângelo Girão a um par de defesas atentas nos momentos iniciais, mas foi sol de pouca dura. Isto porque o Sporting CP rapidamente tomou as rédeas, passou a dominar e, após várias oportunidades, facturou por três vezes no espaço de apenas quatro minutos.

Alessandro Verona inaugurou o marcador aos 8’ com um belíssimo remate de meia-distância, Gonzalo Romero fez o 2-0 aos 9’ num potente disparo de muito longe, e aos 12’ o internacional argentino voltou a estar em destaque com o bis, novamente com uma excelente stickada do meio da rua que só parou no ângulo superior da baliza adversária.

Mesmo a vencer de forma confortável, o Sporting CP não tirou o pé do acelerador e foi em busca de mais, repetindo a dose com mais três golos até ao intervalo. Aos 17’, Alessandro Verona bisou após uma bonita jogada do ataque verde e branco, Toni Pérez fez o primeiro da conta pessoal aos 19’ após um contra-ataque rápido, e aos 22’ Facundo Bridge fixou o 6-0 ao intervalo.

Depois de uma primeira parte de sentido único, em que o adversário mal conseguiu respirar, o jogo estava praticamente decidido à entrada para a segunda parte. O GRF Murches ainda podia ter reduzido logo no arranque, após o cartão azul mostrado a Facundo Bridge, mas o ex-Leão Gonçalo Nunes atirou muito por cima da barra o livre directo, desperdiçando a oportunidade.

Apesar da tentativa de resposta forasteira, mais uma vez os Leões não deram hipótese e voltaram a marcar mais dois golos, agora no espaço de apenas dois minutos, novamente por Toni Pérez, que dava espectáculo e chegou assim ao hat-trick. Aos 29’, o espanhol fez o 7-0, e aos 30’, já depois de Ferran Font ter desperdiçado dois livres directos, aumentou o marcador para 8-0.

Apesar do cenário cada vez mais dantesco, e já com Zé Diogo na baliza por troca com Ângelo Girão, o GRF Murches continuou sem baixar os braços e, depois de acertar no ferro, encurtou a distância aos 35 minutos por Tomás Moreira. No entanto, a reacção verde e branca não se fez esperar, com João Souto a dar continuidade à chuva de golos e a fazer o 9-1 num livre directo.

Mesmo tendo sido jogada a um ritmo mais baixo, a partida continuou animada nos dez minutos finais, com as duas equipas em busca de voltar a fazer mexer o marcador, mas acabou por ser o GRF Murches a ver o seu esforço recompensado. Tomás Moreira, aos 41’ e aos 46’ (de livre directo após a décima falta Leonina), atingiu o hat-trick e encerrou assim o resultado em 9-3.

Os Leões, que com este resultado alcançaram a segunda vitória consecutiva e passam a somar 18 pontos, voltam a jogar no próximo sábado, dia 11 de Novembro, frente à UD Oliveirense.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], Henrique Magalhães, Alessandro Verona, João Souto e Facundo Bridge; Zé Diogo [GR], Nolito Romero, Rafael Bessa, Ferran Font e Toni Pérez.

Sporting CP recebe o GRF Murches este sábado (15h00)

A equipa principal masculina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebe, este sábado, o GRF Murches em jogo da sétima jornada da fase regular do Campeonato Nacional.

Na última ronda os Leões, que também jogaram no Pavilhão João Rocha, venceram a AD Valongo (7-4) e Facundo Bridge espera que a resposta verde e branca seja igual, apesar dos golos sofridos: “Fizemos um bom jogo, mas na segunda parte as coisas não nos saíram como queríamos. Não por questões de atitude, só é preciso mais foco e continuar a trabalhar como temos vindo a fazer e como fizemos na primeira parte, mas fazer isso durante mais tempo”.

“O jogo com o GRF Murches vai ser muito difícil. É uma equipa que está a crescer e que tem muita qualidade. Temos de os respeitar ao máximo e tentar levar o jogo para onde queremos. Temos estado a trabalhar bem e a trabalhar para crescermos em aspectos que temos a melhorar. Por isso, se fizermos o nosso trabalho e fizermos aquilo que nós sabemos, vamos certamente conseguir conquistar os três pontos”, disse o jogador argentino, que chegou ao Sporting CP esta temporada.

Facundo Bridge, que já tinha jogado no reduto Leonino como adversário, quando pertencia à AD Valongo, falou ainda do factor extra de jogar no Pavilhão João Rocha: “Jogar em casa é espectacular e faz uma diferença muito grande. Temos de aproveitar isso, porque vamos jogar com os nossos adeptos, e dar o nosso melhor”.

Técnico lamentou erros cometidos na segunda parte do triunfo frente à AD Valongo

No rescaldo do triunfo sobre a AD Valongo (7-4), em jogo da sexta jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins, o treinador Leonino Alejandro Domínguez admitiu que, apesar de os Leões terem conseguido regressar às vitórias, não gostou que a equipa tivesse permitido a recuperação do adversário de um 5-1 ao intervalo para um 5-4 na recta final da segunda parte.

“Não estou contente. Claro que todas as vitórias são importantes e é muito difícil ganhar jogos neste campeonato tanto em casa como fora, mas não podemos fazer uns primeiros 25 minutos perfeitos em todos os aspectos, e depois estarmos irreconhecíveis na segunda parte. Temos muito trabalho para fazer”, começou por afirmar o técnico aos meios de comunicação Leoninos.

“Vai acabar por chegar uma altura da temporada em que cada erro destes que cometemos hoje nos vai penalizar muito. Espero que nos momentos decisivos estejamos muito mais maduros e sólidos para podermos jogar 50 minutos tão bons como foram hoje os primeiros 25”, sublinhou.

Também Alessandro Verona, que bisou na partida, apesar de ter destacado a importância do regresso aos triunfos, lamentou o facto de a equipa ter cometido vários erros após o intervalo.

“Precisávamos de uma vitória depois da derrota no Porto e fizemos uma boa primeira parte, mas depois, na segunda, tentámos gerir o resultado e tivemos algumas distracções que se pagam caro”, apontou, acrescentando: “Cometi dois erros no final e assumo a responsabilidade, quando falhas a este nível arriscas-te a empatar ou perder um jogo que podias controlar tranquilamente. Estávamos felizes pela forma como estávamos a dominar, mas saímos com um amargo de boca”.

​Leões foram obrigados a aplicar-se para derrotar a AD Valongo (7-4)

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu a AD Valongo por 7-4, esta quarta-feira, em partida a contar para a sexta jornada do Campeonato Nacional.

Após a derrota no Dragão Arena, que colocou fim a uma série de quatro vitórias, os Leões apresentaram-se no Pavilhão João Rocha focados em regressar aos triunfos e alcançaram o objectivo. Sem Nolito Romero, que ficou fora da convocatória, a turma de Alejandro Domínguez dominou e atingiu o intervalo a vencer por 5-1, mas permitiu a recuperação do adversário para 5-4 e foi depois obrigada a aplicar-se para garantir os três pontos num jogo que parecia decidido.

Antes do arranque do encontro, nota para o minuto de silêncio cumprido em homenagem a Vítor Domingues, antigo guarda-redes da selecção nacional que faleceu aos 82 anos depois de ter conquistado vários Mundiais e Europeus ao longo da sua carreira, sobretudo na década de 60.

Em dia de feriado nacional, os muitos Sportinguistas que fizeram questão de marcar presença nas bancadas não saíram desiludidos, até porque os Leões entraram praticamente a vencer. Logo aos três minutos, Alessandro Verona trabalhou bem atrás da baliza rival, esperou pelo momento certo e, assim que encontrou uma brecha, inaugurou o marcador de forma muito oportuna.

Apesar da tentativa de reacção da AD Valongo, que chegou a este desafio na nona posição e ainda obrigou Ângelo Girão a um par de boas defesas, acabou por ser o conjunto de Alvalade a dilatar a vantagem. Aos nove minutos, João Souto apareceu isolado na cara do guarda-redes e, com toda a calma do mundo, fez uma picadinha que deu 2-0 e tranquilizou ainda mais a equipa.

O Sporting CP controlava o encontro sem dificuldades de maior e foi insistindo no ataque, chegando sem surpresa ao 3-0 aos 17 minutos, com Toni Pérez a não perdoar na recarga a um primeiro remate da autoria de Henrique Magalhães. Ainda assim, segundos depois, os visitantes deram um ar de sua graça e reduziram a desvantagem por intermédio do ex-Leão João Almeida.

Apesar do tento forasteiro, até ao intervalo os Leões continuaram a dominar e marcaram mais duas vezes, dilatando para 5-1. Aos 20 minutos, Ferran Font conduziu o esférico desde o meio-campo defensivo e, do meio da rua, fez um grande golo, e aos 23’, Rafael Bessa não desperdiçou uma grande penalidade cometida sobre Facundo Bridge, confirmando a mão cheia de golos.

No regresso dos balneários, o marcador parecia indicar que estava tudo decidido, mas a verdade é que a AD Valongo nunca desistiu de discutir o resultado e retirou dividendos disso mesmo, marcando por três vezes e reduzindo para 5-4. Os golos foram de João Almeida, que bisou, Tiago Sanches, na sequência de uma penalidade falhada, e Carlos Ramos, a sete minutos do término.

Os Leões, que até tinham criado várias vezes perigo junto da baliza adversária e chegaram mesmo a atirar à barra na melhor oportunidade, acabaram por ser penalizados pela falta de eficácia, mas responderam da melhor forma depois disso. Isto porque Alessandro Verona, a menos de três minutos da buzina, fez o segundo da conta pessoal e colocou o placard em 6-4.

Até final, o Sporting CP utilizou ao máximo os tempos de ataque e guardou a bola para não correr mais riscos, mas ainda foi a tempo de marcar mais um. Na sequência da décima falta visitante, Rafael Bessa aproveitou o livre directo para fechar o resultado em 7-4, num jogo que depois de estar aparentemente fechado ao intervalo, forçou os Leões a aplicarem-se nos últimos minutos.

Com este resultado, o Sporting CP regressa à liderança partilhada da tabela, ainda que à condição,  voltando a jogar dentro de três dias, no sábado, 4 de Novembro, com o GRF Murches.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], Alessandro Verona, João Souto, Facundo Bridge e Matías Platero; Zé Diogo [GR], Rafael Bessa, Ferran Font, Toni Pérez e Henrique Magalhães.

Técnico na antevisão ao Sporting CP – AD Valongo de quarta-feira

A equipa de hóquei em patins do Sporting CP recebe esta quarta-feira a AD Valongo, a partir das 16 horas, na sexta jornada do Campeonato e o treinador da formação Leonina, Alejandro Domínguez só pensa no regresso às vitórias. “Temos de tentar não voltar a não cometer erros que fazem o rendimento da equipa baixar muito. Gostamos de ganhar, mas de competir de outra forma. Está assumido e agora temos de entrar no Pavilhão João Rocha na quarta-feira para voltar a ver o Sporting CP das quatro primeiras jornadas, o Sporting CP com essa atitude, com essa vontade, com essa ideia tão clara de jogo. Com isso, se a equipa na quarta-feira jogar assim, voltaremos às vitórias e por isso estamos aqui, com essa energia positiva de uma equipa que quer e que vai. Isso é aquilo que espero que possamos ver na quarta-feira [frente à AD Valongo]”, disse o treinador aos meios de comunicação do Clube Leonino.  

Será o segundo jogo da época entre as duas equipas, depois dos quartos de final da Elite Cup, em que o Sporting CP venceu a equipa nortenha e o treinador alerta que o adversário já deu passos em frente, por comparação com o jogo de Setembro, em Tomar. “A AD Valongo está mais adaptada à direcção técnica e isso nota-se nos últimos jogos. É uma equipa que já sabe como joga, tem os jogadores adaptados e é uma equipa que compete muito bem. A principal qualidade é ser uma equipa que não se descompõe nunca e isso obriga quem os defronta a nunca se desligar, porque eles competem bem com as ferramentas que têm e estão sempre em jogo. Vai exigir-nos a nossa melhor versão. Na Elite Cup, defrontámo-los numa fase prematura e agora estão mais maduros”, considerou.

Alejandro Domínguez tem bem claro o que esperar do adversário, que na temporada passada atingiu a final da Liga dos Campeões da modalidade. “Com toda a certeza, a AD Valongo vem aqui ao Pavilhão João Rocha jogar um hóquei de contra-ataque, com uma defesa não muito alta, com muitas ajudas, porque sabem que nós somos uma equipa muito vertical, mas se selecionarmos mal os nossos ataques, vão contra-atacar e são eficazes nisso. Creio que será essa a receita que vão pôr em práctica. De qualquer maneira, todas as análises de vídeo dizem-nos que vamos defrontar uma equipa a quem teremos de pressionar muito, tirar a bola. Não basta esperar por eles, há que pressioná-los muito e vamos fazer isso”, apelando ainda à forte presença de Sportinguistas nas bancadas: “Chamamos sempre a nossa gente para que nos apoie, vimos de um resultado negativo e precisamos do carinho da nossa gente porque queremos estar em Junho a discutir a final do Campeonato, estar no sítio onde trabalhamos tanto para poder andar e para isso precisamos da nossa gente”, finalizou.     

Técnico salientou a "atitude de todos na segunda parte"

Após o desaire por 5-3 em casa do FC Porto, Alejandro Domínguez, treinador dos Leões do hóquei em patins, falou aos meios de comunicação do Clube para analisar o desenrolar dos acontecimentos no Dragão Arena.

"Tínhamos trabalhado muito durante a semana para anular o nível de agressividade e de motivação do adversário e aquilo que seria a sua entrada em pista. Não o conseguimos, o FC Porto mentalmente esteve por cima e isso teve impacto no jogo. Perdemos vários duelos, ressaltos e na primeira parte a equipa não esteve ao seu nível", reflectiu inicialmente, antes de destacar a "muito boa reacção" na segunda parte.

"Conseguimos entrar no jogo, embora já com um novo plano tenhamos sofrido o 5-1 numa bola parada. Levámos o jogo para outro nível e soubemos lutar, atacamos mais rápido e com eficácia. Utilizamos ferramentas que não são as tradicionais, porque precisávamos de mudar alguma coisa e valorizo de forma positiva a atitude de todos na segunda parte", sublinhou o treinador Leonino.

De seguida, Alejandro Domínguez abordou aquilo que falou ao intervalo com a equipa, quando o marcador estava em 4-1. "Fizemos uma mudança táctica, mas sobretudo fizemos autocrítica, porque mentalmente não podíamos estar por baixo, independentemente do resultado. Algumas das coisas que nos definem são a coragem e a paixão com que jogamos, isso não pode faltar", atentou, passando a direccionar o foco para os desafios que se seguem.

"Agora temos de pensar nos treinos de segunda e terça, porque quarta e sábado voltamos a jogar. Precisamos de recuperar as boas sensações que tivemos até agora. O campeonato, tal como as outras competições, não permite muitos deslizes como este, por isso temos de reagir e preparar-nos para que não volte a acontecer", realçou o técnico, finalizando: "Estamos a fazer um bom caminho e a equipa está a amadurecer. Temos de voltar às vitórias e vamos fazê-lo".

Diferença de eficácia na primeira parte ditou desaire no clássico (5-3)

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal visitou, este sábado, o rival FC Porto e perdeu por 5-3 no jogo de cartaz da quinta jornada do Campeonato Nacional.

No Dragão Arena, os Leões de Alejandro Domínguez cedo se viram em desvantagem no marcador e não conseguiram responder à melhor entrada - e eficácia - azul e branca (4-1 ao intervalo) e nem uma reacção melhor na segunda parte evitou a primeira derrota nesta edição do campeonato.

Sem Ferran Font nas opções, Alejandro Domínguez apostou num cinco inicial composto por Ângelo Girão, Gonzalo Romero, Matias Platero, Alessandro Verona e João Souto para entrar em pista no Dragão Arena. Verona, em velocidade, e João Souto, depois, obrigaram Xavi Malián, guardião do FC Porto, a aplicar-se, enquanto Girão fez o mesmo perante as tentativas iniciais de Gonçalo Alves e Hélder Nunes.

Contudo, foi mesmo a equipa da casa a inaugurar o marcador em cima dos cinco minutos, através de uma stickada cruzada de Gonçalo Alves. Além disso, pouco depois, Verona viu um cartão azul e Hélder Nunes levou a melhor sobre Girão na conversão da bola parada para fazer rapidamente o 2-0.

Não foi um começo de feição para os Leões de Alejandro Domínguez, que prontamente pediu um desconto de tempo, introduziu Rafa Bessa em pista e ficou perto de ter impacto imediato: só Xavi Malián se opôs a duas boas situações do reforço verde e branco.

De seguida, foi a vez de o guarda-redes do Sporting CP brilhar com três defesas - um delas com o capacete - praticamente consecutivas. Na resposta, já dentro dos derradeiros dez minutos da primeira parte, Facundo Bridge atirou forte, mas ao lado.

Ritmo elevado, posses divididas e muito equilíbrio no clássico, mas a eficácia inicial marcava as diferenças no marcador – e a tendência manteve-se até perto do intervalo. Depois de Edu Lamas e Roc Pujadas, para o FC Porto, terem ficado perto do golo, Facundo Bridge e Verona - o italiano por duas vezes – também e sem sucesso.

Ainda assim, mais eficazes voltaram a ser os dragões, que apontaram o 3-0 por Ezequiel Mena. A turma de Alvalade esboçou uma reacção a menos de três minutos do fim, quando João Souto mostrou a sua frieza numa bola parada para reduzir a desvantagem Leonina – antes, Romero não conseguiu materializar a décima falta adversária.

No entanto, a resposta azul e branca chegou na mesma moeda e ainda antes do fim da primeira parte, com Gonçalo Alves a fixar o 4-1.

Obrigados a reagir para reentrar na discussão do clássico, os Leões de Alejandro Domínguez até começaram a colocar Malián à prova - a remates de Bridge e Verona -, porém ao FC Porto do espanhol Ricardo Ares bastou aproveitar a décima falta do Sporting CP para voltar a marcar: novamente de bola parada e por Hélder Nunes.

Missão cada vez mais difícil no Dragão Arena, a turma de Alvalade - mais balanceada para o ataque - foi sempre à procura de mais, mas pecando sempre na definição dos lances, enquanto os dragões defendiam juntos e procuravam explorar as transições – Girão foi muito importante nesta fase para aguentar a equipa no jogo.

Já dentro do último quarto de hora, Toni Pérez entrou de rompante por dentro e marcou o 5-2. Seguiu-se um cerco mais intenso à baliza local, onde, no entanto, Xavi Malián continuou a revelar-se um grande obstáculo numa fase de tudo por tudo Leonino.

A dois minutos do fim, João Souto ainda teve no stick uma bola parada - Hélder Nunes viu o cartão azul - para acalentar a esperança verde e branca, mas o guarda-redes portista voltou a levar a melhor. Por fim, aproveitando a superioridade numérica, o Sporting CP ainda conseguiu provocar a 15.º falta do FC Porto e ‘Nolito’ fez o 5-3 a 13 segundos da buzina final.

Com os mesmos 12 pontos, os Leões recebem, agora, a AD Valongo, de volta ao Pavilhão João Rocha.

Sporting CP: Rafael Bessa, Alessandro Verona, Matias Platero, João Souto, Toni Pérez, Ângelo Girão [GR] [C], Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR], Gonzalo Romero.

Equipa Leonina defronta FC Porto, este sábado, às 18 horas

A equipa de hóquei em patins do Sporting CP tem este sábado clássico frente ao FC Porto, em casa da formação azul e branca, para a 5ª jornada da Liga, em jogo com início marcado às 18 horas. Em antevisão à partida, Alejandro Domínguez, treinador da equipa Leonina, alertou para a obrigatoriedade de haver concentração elevada em todo o jogo. “O FC Porto é uma equipa muito diferente do SL Benfica. Tem muitos registos de hóquei táctico, atacando quatro para quatro, à parte de todas as ferramentas individuais, tem muitas ferramentas de jogo colectivo. Já estamos a trabalhar nisso, para tentar travá-los, creio que a maior dificuldade que vamos ter é conseguir durante 50 minutos estar atentos a tudo. À parte do ambiente, que será hostil e contra nós, como é lógico, vamos ter de manter um nível de concentração muito alto para podermos conter todos esses mecanismos que eles têm assimilados e estamos a trabalhar nisso”, expressou aos meios de comunicação do Clube Leonino.

Com quatro vitórias nos quatro primeiros jogos, a última das quais no dérbi frente ao SL Benfica [triunfo por 3-2], a motivação da formação Sportinguista não podia ser mais elevada. “Acabámos o jogo da última sexta-feira muito felizes, porque era um dérbi, porque o SL Benfica é uma grande equipa, que nos põe à prova. Ficámos felizes, mas já está. Segunda-feira já estávamos a preparar o jogo frente ao FC Porto e agora já ninguém se lembra do que se se passou no jogo anterior, só estamos a pensar no jogo frente ao FC Porto, que é um rival muito difícil. Se me perguntam como está a equipa, digo que está confiante. Há que aproveitar essa energia e eu tento aproveitar essa energia para treinar melhor. Quando se está feliz e levamos quatro vitórias seguidas no campeonato, não se relaxa, pelo contrário. É o momento de carregar no acelerador, de pisar forte, porque as pessoas estão predispostas a isso e é o que estamos a fazer. É o momento, porque os jogadores querem”, frisou.

Alejandro Domínguez realçou também a excelente integração dos reforços, motivada por um grupo que acolheu muito bem. “Quando se quer aplicar uma ideia num grupo que leva muito tempo a trabalhar, custa implementar essa ideia. Mas isso já passou. A equipa já conhece a ideia e o segundo dado importante é que os jogadores novos vieram somar, vieram acrescentar à equipa e foram muito bem recebidos pelos companheiros. Foram muito bem recebidos e isso deu-lhes confiança. Não chegaram com medo ao Sporting CP, sem medo de entrar na pista. Este é um grupo que recebeu o Rafael Bessa e o Facundo Bridge com os braços abertos e isso faz com que eles estejam soltos e por isso vimos o Facu [Facundo Bridge] fazer um jogo extraordinário contra o SL Benfica, ao Rafa [Rafael Bessa] na sua faceta goleadora e esperemos que não pare, que siga assim”.       

​Reacção do técnico verde e branco após o triunfo frente ao SL Benfica

No rescaldo do triunfo sobre o SL Benfica (3-2), em encontro da quarta jornada da fase regular do Campeonato Nacional de hóquei em patins, o treinador Leonino Alejandro Domínguez considerou que a chave do desafio foi a grande solidez defensiva que os Leões apresentaram sempre dentro da quadra, conseguindo dessa forma resistir às investidas ofensivas do opositor.  

“Quando enfrentas uma equipa que tem tanto potencial ofensivo e consegues, com o teu trabalho defensivo, que o adversário tenha muito menos opções do que é habitual, alcanças o objectivo. Era impossível o SL Benfica não chegar ao ataque, mas o facto de a percentagem de chegada ter sido o mínimo possível, e de depois o guarda-redes ter defendido com eficácia, foi a chave do jogo”, começou por dizer o técnico na conferência de imprensa de análise à partida,

“O Ângelo Girão fez um grande jogo, defendeu com eficácia, mas fê-lo apoiado por uma defesa que em muitos momentos não permitiu ao SL Benfica jogar as suas melhores opções”, sublinhou.

Alejandro Domínguez explicou depois em detalhe a estratégia adoptada neste encontro.

“O SL Benfica joga muito bem em ataque vertical e no 1x1 com jogador interior. Nós íamos preparados para defender essa opção e montar uma defesa muito alta, sendo que jogámos com um triângulo ofensivo muito aberto e isso serviu-nos para ter posses de bola mais perigosas do que na Elite Cup e ser mais eficazes no ataque. Montámos um modelo que funcionou bem. Eles jogaram as suas opções e creio que fizeram isso bem, mas esbarraram numa defesa muito boa”.

O timoneiro verde e branco destacou ainda o excelente arranque de época da equipa, que leva quatro vitórias no mesmo número de jogos no campeonato e é líder da tabela classificativa.

“Estamos a fazer bem as coisas. Para efeitos classificativos, mais vale estar em cima, e neste momento estar no topo é muito importante para nós. Mas o significativo é que a equipa tem cada vez melhores prestações, joga melhor e é mais fiável. Sofremos muito poucos golos e somos uma equipa cada vez mais sólida. Quando és irregular, o trabalho é mais difícil”, reconheceu.

Alejenadro Domínguez realçou também a importância dos adeptos, que apoiaram a equipa durante toda a partida. “Jogar com um pavilhão assim é um prazer, é o que qualquer treinador e jogador quer, é uma maravilha. Quando chamas o público, queres estar bem em campo para dar um presente às pessoas para que elas vão para casa felizes. Fico contente por isso também”.

A fechar, o técnico olhou já para o próximo desafio, frente ao FC Porto. “Ir ao Porto com este balanço de vitórias dá-nos moral, mas sabemos que é uma pista muito difícil. No ano passado conseguimos uma vitória lá no campeonato, mas é um rival enorme que vai lutar por todos os títulos e que teremos de preparar bem. Mas isso será amanhã, hoje vamos desfrutar da vitória”.

​Leões vencem SL Benfica por 3-2 no Pavilhão João Rocha

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal levou a melhor no dérbi ao vencer o SL Benfica por 3-2, esta sexta-feira, na jornada quatro da fase regular do Campeonato Nacional. Os Leões foram mais eficazes e chegaram a estar a vencer por 3-0, sendo que apesar de o eterno rival ainda ter conseguido reduzir para a margem mínima e ter dado luta até aos instantes finais, os três pontos já não escaparam.

A atravessar um bom momento, a turma de Alejandro Domínguez chegou a este encontro após três vitórias consecutivas e com uma das defesas menos batidas da prova, enquanto do outro lado o SL Benfica apresentou-se na quadra motivado depois de vencer o clássico com o FC Porto (4-1).  

Com Ferran Font de fora das opções, e após uma breve exibição do par juvenil da ginástica acrobática Leonina Beatriz Gomes e Martim Rego, o encontro arrancou em alta rotação como se exige de um dérbi. A primeira grande ocasião de golo, logo aos três minutos, pertenceu ao Sporting CP, com Lucas Ordóñez a ver o cartão azul e a originar um livre directo, mas João Souto não conseguiu concretizar.

Apesar das tentativas perigosas de Alessandro Verona e Nolito Romero, os Leões não conseguiram aproveitar os dois minutos de superioridade numérica, e a partir daí viu-se muito equilíbrio de parte a parte. Mesmo com ambas as equipas a criarem ocasiões, os dois guarda-redes, Ângelo Girão e Pedro Henriques, foram sendo decisivos com várias paradas de elevada exigência .

No entanto, aos quinze minutos, e depois de muita insitência, o Sporting CP chegou finalmente ao 1-0. Na sequência de um contra-ataque rápido, Henrique Magalhães entregou a Rafael Bessa e este, num potente remate cruzado de primeira, não deu qualquer hipótese de defesa, inaugurando o marcador. Ele que, na última jornada, já tinha feito um bis.

Depois de abertas as contas, assistiu-se a uma tentativa de reacção por parte das águias, mas entre os postes da baliza Leonina Ângelo Girão continuava a revelar-se uma autêntica muralha, segurando a vantagem.

E como diz o ditado, quem não marca sofre, sendo que foi isso mesmo que aconteceu já quase em cima do tempo de intervalo, com o Sporting CP a dilatar para 2-0. Nolito Romero embalou vindo de trás e, sem pedir licença, disparou um autêntico míssil que Pedro Henriques ainda tentou travar, mas não conseguiu. Os Leões foram assim mais confortáveis para o descanso.

No reatamento, as duas equipas voltaram a entrar ao ataque, numa disputa de parada e resposta. Na melhor ocasião de golo, o Sporting CP ficou muito perto do terceiro ao acertar na barra, enquanto do outro lado Ângelo Girão continuou a brilhar entre os postes, ele que na sequência de uma intervenção teve mesmo de ser assistido, ficando muito queixoso de um ombro.

Após Facundo Bridge também quase ter marcado ao aparecer na cara do guarda-redes rival, o SL Benfica atingiu a décima falta já com dez minutos da segunda parte. Gonzalo Romero, de livre directo, assinou o bis, confirmando o tão procurado 3-0 e provocando nova euforia entre os Sportinguistas nas bancadas do Pavilhão João Rocha, que viam a sua equipa corresponder na quadra.

Apesar disso, pouco depois os encarnados conseguiram reduzir para 3-1 por Gonçalo Pinto, e podiam ter chegado à desvantagem mínima após a décima falta Leonina, mas Ângelo Girão voltou a ser enorme e defendeu o livre directo batido por Carlos Nicolía. Na resposta, após um cartão azul mostrado a Benedetto, Nolito podia ter chegado ao hat-trick, mas atirou fora do alvo.

Nos últimos minutos, já com o Sporting CP a jogar com as linhas mais recuadas devido à vantagem e ao aproximar da buzina, o SL Benfica teve mais bola como seria de esperar. Depois de acertarem na barra, os encarnados consumaram o 3-2 através de uma grande penalidade concretizada por Ordóñez, isto quando faltavam ainda três minutos para o término.

Muito intensa, a recta final ficou marcada por um livre directo que podia ter dado o 4-2 aos Leões, mas acertou com estrondo na barra, de Rafael Bessa, seguido de muita pressão por parte dos encarnados junto da área de Girão. Ainda assim, o resultado já não mexeu mais e o triunfo verde e branco ficou confirmado.

Com este resultado, o Sporting CP mantém-se 100% vitorioso no Campeonato Nacional e volta a isolar-se na liderança da tabela, ainda que à condição, com 12 pontos, mais cinco do que o SL Benfica. O próximo jogo realiza-se dia 28 de Outubro, em casa do FC Porto.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], João Souto, Alessandro Verona, Gonzalo Romero e Matías Platero: Zé Diogo [GR], Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Toni Pérez e Rafael Bessa.