0-3 em casa da AA Espinho

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal venceu, nesta sexta-feira, a AA Espinho por 0-3 no arranque da fase regular do Campeonato Nacional.

No Pavilhão Arquitecto Jerónimo Reis, em Espinho, a partida foi renhida do início ao fim com os Leões a manterem-se vitoriosos, depois de neste início de época já terem conquistado a Taça Ibérica e a Supertaça.

O primeiro set foi logo muito disputado com o marcador a mexer quase à vez até ao fim e a estar empatado na recta final (23-23). A equipa da casa teve nessa altura a hipótese de passar para a frente, mas falhou o serviço e deu o ponto aos Leões.

O desperdício levou Miguel Maia a pedir time out e quando os jogadores se reposicionavam, e Kélton Tavares se preparava para servir, também João Coelho pediu time out para surpresa de todos. Nova indicação dada pelo treinador Leonino, na tentativa de fechar o set a seu favor e os Leões a conseguirem-no, após remate da AA Espinho para fora.

No segundo set, a AA Espinho entrou com a vontade de empatar o jogo e chegou a ter cinco pontos de vantagem (11-6), graças a algumas falhas Leoninas no ataque, mas a turma verde e branca conseguiu ir recuperando (13-12), após a troca de distribuidor – saiu Yurii Synytsia e entrou Armando Velásquez.

Com o empate a 13, os Leões alcançaram depois a vantagem (13-14), o que obrigou o técnico da AA Espinho a pedir time out, mas não valeu de muito. Ponto para um lado e ponto para outro, e novo empate a 19, mas João Coelho voltou a mexer na equipa, apostando em Vinícius Lersch na vez de Martin Licek, e o Sporting CP voltou a distanciar-se, conseguindo fechar o set em 21-25.

Os Leões iam assim confirmando o favoritismo para este encontro, só precisando de voltar a vencer mais um set para fecharem o jogo e foi isso que fizeram. Ainda assim, o terceiro set foi quase uma réplica do anterior e a AA Espinho chegou a estar muito tempo com uma vantagem de três pontos.

Mas, como já tinha acontecido, o Sporting CP foi encurtando a desvantagem, com Edson Valência em grande plano, até chegar ao empate a 15. Um ‘filme’ já antes visto, com a formação Leonina a passar depois para a frente e o set a ficar empatado de novo aos 21, mas a fechar a favor do Sporting CP (23-25), que voltou a não desperdiçar as oportunidades na recta final.

Triunfo mais sofrido do que o marcador dá a entender, mas justo na mesma medida. Os Leões foram superiores e, ainda que com alguns erros, souberam fazer a diferença nos momentos-chave da partida.

​Voleibol estreia-se esta sexta-feira na Liga com visita à AA Espinho

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal desloca-se esta sexta-feira (20h00) ao Pavilhão Arquitecto Jerónimo Reis, casa habitual da AA Espinho, para disputar a primeira jornada da fase regular da Liga 2024/2025.

Na antevisão ao encontro, o zona 4 Jan Galabov mostrou-se satisfeito com o início de temporada dos Leões, que chegam a esta fase com boas sensações depois de já terem conquistado a Taça Ibérica e a Supertaça, ambas diante do SL Benfica.

“Obviamente é um prazer vencer jogos e conquistar títulos porque todos os troféus contam e são muito importantes para o Sporting CP e para nós enquanto jogadores. À excepção do Troféu Stromp, que infelizmente não vencemos, temos feito um bom arranque de época”, começou por lembrar aos meios de comunicação do Clube.

O internacional checo de 28 anos olhou depois para a AA Espinho, equipa que em 2023/2024 foi terceira classificada no campeonato, sublinhando que “o mais importante nesta Liga é não subestimar qualquer adversário” para evitar surpresas.

“Do que me recordo da época passada, a AA Espinho é uma equipa muito boa e tem bons jogadores. É muito importante estarmos concentrados e focados em todos os jogos que temos pela frente”, realçou o jogador, que espera novamente uma disputa acesa pelo título. “Espero a mesma força e intensidade das outras equipas, vai ser novamente uma boa luta com SL Benfica e AJ Fonte do Bastardo”.

A fechar, Jan Galabov deixou elogios ao Sporting CP, descrevendo a equipa como sendo “muito lutadora” e convidando os Sportinguistas a apoiarem o plantel durante toda a época: “Queremos que os adeptos tenham prazer e se divirtam connosco, tentaremos que eles aproveitem quando vierem ver o nosso voleibol”.

Festa fez-se a verde e branco no Pavilhão Municipal de Santo Tirso

Assim que o 3-1 a favor do Sporting CP se confirmou nesta Supertaça, a festa eclodiu dentro e fora de campo. Ao mesmo tempo, os protagonistas Leoninos foram reagindo à histórica conquista da Supertaça em declarações aos meios de comunicação do Clube.

Vinícius Lersch
“Melhor impossível. Trabalhámos muito para isto, sabíamos que tínhamos um adversário difícil, mas nada melhor do que vencer desta maneira por duas vezes seguidas. [Chave do encontro?] A nossa regularidade no jogo. Acreditámos no nosso trabalho. Espero que cada vez mais adeptos nos acompanhem, mas temos de manter os pés no chão porque ainda há muito para fazer”.

Armando Velásquez
“Trabalhámos para estes títulos. É para todos os Sportinguistas, e é mais uma para o Museu!”

Edson Valencia
“É uma alegria muito grande. Lutámos dia-a-dia para ter esta mentalidade e conseguir resultados e conquistas. Estamos muito felizes. São duas equipas equilibradas, mas temos de arriscar, ser fortes no serviço, trabalhar no bloco e minimizar muito o erro para ter vantagens. Não estar em nossa casa e ter tantos adeptos e esta energia faz valer a pena o nosso esforço. Agora, temos de continuar a lutar para conquistar mais coisas”.

Gonçalo Sousa
“Sabe muito bem. Sabemos o que trabalhámos nesta pré-época e ganhar dois títulos desta dimensão numa semana é espectacular. Desde o ano passado que começámos a acabar com essa hegemonia [do SL Benfica]. Foi notória a nossa evolução e queríamos mantê-la nesta época. É bom estar lá dentro e saber que estamos no caminho certo. É um grupo muito bom e é assim que queremos continuar. Agradecemos aos nossos adeptos, pela força que nos deram, e é ainda melhor acabar com um título para continuar a puxar mais pessoas para o nosso pavilhão”

Tiago Barth
“Tivemos uma pré-época muito intensa e agora conseguimos impor o nosso ritmo. Foi uma amostra do que esta equipa pode fazer, estamos unidos e podemos conseguir mais ainda. [Os reforços] Habituaram-se ao ritmo do Clube e estão a mostrar isso em campo. Três anos depois estamos aqui, de volta, e com o título. Hoje vamos comemorar, mas na terça-feira já começamos outra vez com o foco no campeonato”.

Tiago Pereira
“Enorme felicidade. Na semana passada, estivemos no Museu e queríamos voltar. Estamos com uma fome de vencer inacreditável. Está a ser desenvolvido muito trabalho em conjunto e está a traduzir-se em resultados magníficos. Este foi o ano em que ficou uma base maior de jogadores e isso facilitou a adaptação dos reforços. Na viagem de autocarro viemos a ouvir músicas do Sporting CP, é algo que se vai passando de forma natural. Queremos mais e vamos dar tudo em todos os títulos”.

Treinador reagiu à conquista da Supertaça

Levantada uma histórica Supertaça, que já não rumava a Alvalade desde a temporada 1992/1993, João Coelho, treinador da equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal, reagiu à vitória no dérbi decisivo diante do SL Benfica.

“Fomos superiores. Tenho um staff que não me canso de elogiar e os jogadores chegam na sua plenitude a estes jogos, com carácter e intensidade. Não vamos jogar sempre bem, temos muito para sofrer, dores de crescimento no caminho, mas vamos continuar a trabalhar porque o campeonato começa para a semana”, apontou, embora tenha realçado o valor e significado deste título, que se juntou à Taça Ibérica, vencida há uma semana e frente a mesmo rival.

“Sonhámos com esta entrada na época, vínhamos moralizadas pelo ano passado e temos de dar sequência, porque é um ciclo que tem de continuar a crescer”, destacou o treinador verde e branco em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

Já sobre a exibição conseguida em Santo Tirso, João Coelho destacou a “competência” dos seus jogadores. “Só com competência podemos discutir olhos nos olhos e ganhar. Estamos a falar de duas instituições seculares, que movem muita gente e nós temos de ser dignos deste emblema. Acho que estamos a fazê-lo e muito bem, mas isso não invalida que ainda temos tudo por conquistar pela frente. Se estamos a pensar em relaxar, não estamos no sítio certo”, ressalvou de forma ambiciosa.

No entanto, o técnico Leonino lembrou que “hoje é para festejar”. “Os jogadores merecem. Têm trabalho muito, isto não acontece por acaso e vamos valorizar muito estas vitórias, principalmente para continuar a trabalhar desta forma”, sublinhou.

Por fim, João Coelho deixou uma mensagem aos Sportinguistas. “Continuem a acreditar em nós. Vamos continuar a caminhar lado a lado porque a época ainda está no início”, concluiu.

Vitória histórica e contundente sobre SL Benfica em Santo Tirso (3-1)

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal conquistou a Supertaça, este domingo, ao ter vencido o SL Benfica por 3-1 na final, disputada no Pavilhão Municipal de Santo Tirso.

32 anos depois, os Leões ficaram com o título que inaugura oficialmente cada temporada, alcançado a quarta Supertaça do seu palmarés – as outras três foram somadas de forma consecutiva em 1990/1991, 1991/1992, 1992/1993.

Para fazer História, os comandados de João Coelho voltaram a bater o SL Benfica, com uma exibição muito consistente (23-25; 25-19; 22-25; 19-25), depois de já o terem feito, há uma semana, também no Norte do país, então em Matosinhos, na final da Taça Ibérica e pelo mesmo resultado (3-1).

Nesta Supertaça, o SL Benfica chegou como pentacampeão nacional e os Leões enquanto vencedores da última Taça de Portugal – desde 2021 que o Sporting CP não participava na disputa do título que inaugura oficialmente cada temporada.

Com Yurii Synytsia, Jan Galabov, Kelton Tavares, Edson Valencia, Martin Licek e o libero Gonçalo Sousa de início, a equipa verde e branca arrancou na frente depois de alguns serviços falhados de parte a parte (3-6). O SL Benfica, que chegou ao dérbi após uma eliminação na Liga dos Campeões, respondeu prontamente para virar o resultado (10-8), mas foi de muito equilíbrio e margens curtas que se fez o primeiro set (14-14).

Daqui em diante, os Leões – com um potente Valencia nos ataques à rede (acabou com 21 pontos) - foram assumindo vantagens constantes de um ponto, descolando já na recta final do set com o 18-20 que forçou um desconto de tempo encarnado. Ainda assim, o Sporting CP liderou com segurança até ao 21-23 e, mesmo após um momento mais errático (23-23), soube retomar os níveis de concentração para vencer o set de forma enfática: um ‘voo’ de Valencia deu o primeiro passo e, após um serviço forte do próprio camisola sete, foi o distribuidor Yurii Synytsia - outro dos reforços - a sentenciar de imediato o 23-25 com muita inteligência.

No entanto, o ascendente conseguido pelos Leões esfriou logo no início do segundo set, quando as águias, após um 4-0 a abrir, se catapultaram para uma significativa diferença de sete pontos (17-10). Apesar do incessante espírito combativo dos comandados por João Coelho, que foi refrescando a equipa com mudanças, já nada mudou o rumo dos acontecimentos e o 25-19 final reestabeleceu o empate em Santo Tirso.

Com o dérbi de volta à ‘estaca zero’, Sporting CP e SL Benfica voltaram a equivaler-se, até que um ás de Kelton Tavares e um ponto exclamativo de Jonas Aguenier despertaram o ascendente Leonino, que se prolongou até aos quatro (7-11) e cinco pontos de diferença (11-16). Os Leões mandavam no marcador e no jogo, com imponência no bloco e critério no ataque.

Assim, chegaram em posição privilegiada à recta final (15-20), onde o jogo ‘aqueceu’, porém, nem uma série de challenges e protestos dos encarnados quebraram o ritmo verde e branco. Com dois pontos em força, Galabov pôs a bancada Sportinguista em ebulição e um serviço para fora das águias sentenciou o 22-25 que relançou o as intenções do Sporting CP na Supertaça – e deixou o SL Benfica sem margem de erro nesta decisão.

Com o troféu já a um set de distância, voltou a ser o conjunto de Alvalade a ‘disparar’ no marcador, contando com um Edson Valencia implacável na rede (7-11). E cada vez com mais confiança, a equipa verde e branca não parou por aqui e ‘cavou’, a seguir, uma diferença de sete pontos (8-15) que foi determinante, e o título já não fugiria às garras dos Leões.

Na ponta final, um pressionado SL Benfica tentou sobreviver (19-24), mas nada fez um inabalável Sporting CP ceder. Seguríssima no bloco e com as bancadas já em pé, a turma de Alvalade atingiu o 19-25, fechou as contas da decisão e a festa verde e branca tomou conta do Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Finalmente com a Supertaça nas mãos, o voleibol Leonino fez História e festejou-o à altura, em comunhão com os adeptos presentes.

Este foi o décimo dérbi entre Leões e águias no ano de 2024 e o Sporting CP, em franco crescimento, cimentou a sua vantagem com seis triunfos e quatro desaires. Depois de terem conquistado a Taça de Portugal na temporada passada, os Leões de João Coelho iniciaram 2024/2025 também a levantar um troféu, desta vez uma histórica Supertaça que não rumava a Alvalade há mais de três décadas.

Está dado o melhor tónico possível para a nova edição da Liga, que para o Sporting CP começa com uma visita à AA Espinho.

Sporting CP: Tiago Pereira [C] (1), Jan Galabov (13), Vinícius Lersch (2), Kelton Tavares (9), Edson Valencia (21), Yurii Synytsia (3), Martin Licek (9), Gonçalo Sousa [L], Pedro Abecasis, Tiago Barth, Jonas Aguenier (13), Armando Velásquez, Nicolás Perren [L], Alejandro Vigil

Reacções ao jogo do Troféu Stromp de voleibol feminino

Após o jogo do Troféu Stromp de voleibol feminino, o técnico do Sporting CP, Rui Pedro Silva, fez a análise ao jogo, mas também contextualizou a fase inicial de preparação.

“Das 14 atletas temos dez novas, uma vai chegar na próxima semana, atletas de várias nacionalidades a adaptarem-se, com dinâmicas que temos de criar e é muito mais fácil quando temos uma equipa que teve um conjunto de atletas que jogam praticamente de olhos fechados. Estamos num contra-relógio para nos apresentarmos da melhor forma possível no início da Liga, portanto muito trabalho pela frente, diminuir a quantidade de erros, alguma instabilidade também no primeiro toque, serviço e recepção, que isso é que controla um pouco o jogo. Estamo-nos a conhecer as poucos, estamos a trabalhar, elas têm trabalhado de uma forma muito comprometida, muito apaixonada pelo próprio Clube, estão e rever-se neste Clube, as dinâmicas são boas”, referiu aos meios de comunicação do Clube.

Sobre o jogo, ficou a imagem sobretudo de um desempenho muito promissor no primeiro set do sporting CP. “Entrámos muito bem no primeiro set, de uma forma até demolidora, mas depois a equipa ‘apagou-se’, também com mérito do SC Braga. É nessas adversidades que nós não temos ainda uma equipa que possa realmente fazer valer essa experiência que ainda não está adquirida e isso vai ser com algum tempo. Temos de dar algum volume às atletas”.

O técnico alertou que será preciso algum tempo, atendendo à remodelação que houve no plantel para 2024/2025. “Estamo-nos a conhecer aos poucos, a fazer experiências, ver qual o melhor formato e que possíveis soluções podemos encontrar. Ao longo deste processo, do dia 16 de Agosto, temos as atletas a chegar aos poucos, esta semana chegou uma atleta, a Saska Djurovic, que fez quatro treinos, está a adaptar-se. Isto ainda demora o seu tempo, mas acredito que com as soluções que temos e o primeiro set que fizemos, com alguma personalidade e alguma gestão emocional que neste caso é extremamente importante, podemos fazer um campeonato muito interessante”.

A capitã Daniela Loureiro também falou aos meios de comunicação do Clube. “Sabemos que temos de continuar a trabalhar, porque não foi suficiente. O SC Braga tem uma excelente equipa, nem vamos contestar isso, mas nós temos de ser melhores e vamos trabalhar semana a semana para que todo o grupo esteja melhor. Temos uma equipa nova, que está a ser montada, mas isso também nos mostra que temos de trabalhar. Viemos de um torneio em Espanha que foi bom para nos conhecermos, fomos ao torneio em Braga que também foi óptimo para melhorarmos aspectos técnico-tácticos e o Stromp é mesmo de preparação para o Campeonato que começa na próxima semana. Não ficámos contentes, de todo, mas sabemos que temos de continuar a trabalhar porque a época é longa e queremos dar o melhor de nós para termos as vitórias”.     

Leoas de Rui Pedro Silva cederam em quatro sets frente ao SC Braga

A equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal saiu derrotada frente ao SC Braga, por 1-3 em sets, no jogo de apresentação das Leoas aos Sócios e adeptos Sportinguistas.

Antes do início da partida, que teve muitos Sportinguistas na bancada, o treinador Rui Pedro Silva e a capitã de equipa, Daniela Loureiro, dirigiram algumas palavras aos adeptos presentes.    

“Agradecer a vossa presença é sempre importante e todo o apoio que têm dado às modalidades do Sporting CP. Vou estar também responsável pelo apoio técnico na coordenação da formação. Queremos ser uma referência, para que o ADN possa estar presente na equipa sénior com o trabalho da base. Parabéns a todos as atletas, que espero possam estar um dia a estar na equipa principal. Agradecer também ao SC Braga pela presença. É nosso obectivo elevar os patamares e a fasquia realçando e agradecendo o trabalho desenvolvido pelos meus antecessores. O regresso do voleibol feminino está em força, em massificação. Apelo aos adeptos, pais para que nos ajudem a ter jogos vibrantes e a estar na luta pelos títulos nacionais”, disse Rui Pedro Silva.  

A capitã Daniela Loureiro também usou da palavra. “Bem-vindos de volta. Estamos muito contentes que não tenham ficado em casa e tenham vindo prestigiar a equipa. Contamos convosco, agradecer ao SC Braga que veio fazer o jogo de apresentação e dizer que vamos dar tudo dentro do campo, por isso, força Sporting CP".

Quanto ao jogo, teve um início em grande estilo da equipa Sportinguista, com boas combinações para as atacantes e a central Amanda Cavalcanti em grande plano, tanto no serviço (bem acompanhada nesse capítulo por Irene Verásio) como no bloco, com Leslie Tagle a atacar em potência e a contribuir para o Sporting CP se distanciar no marcador.

Foi uma fase de muito bom nível da equipa Leonina, que chegou a ter uma vantagem de 19-10, depois de um bloco perfeito de Amanda Cavalcanti e de Ozge. O set ficou fechado nos 25-19, num ataque de Sara Dias devolvido para fora pelo bloco bracarense.  

No segundo set, o Sporting CP começou mais forte do que as bracarenses e esteve com vantagens de 7-4 e de 9-5, apoiado nas boas acções de serviço de Irene Verásio e numa exibição que continuava dominadora por parte de Amanda Cavalcanti na rede.

Contudo as bracarenses conseguiram uma recuperação, e passaram para a frente a 10-11, com mais bloco do que as Leoas, que passaram a ter maiores dificuldades na recepção.O jogo esteve equilibrado até aos 16-17, quando Dayana Martinez foi para a linha de serviço e as bracarenses somaram quatro pontos consecutivos, com o Sporting CP a vacilar na recepção. Com um bloco a Sara Dias para os 19-23, a equipa bracarense ficou bem próxima de fechar o set, que conseguiu aos 20-25.

O terceiro set não correu de feição ao Sporting CP, que acusou dificuldades na recepção e por isso andou cedo atrás no marcador, com desvantagens de quatro e mais pontos. A equipa verde e branca também sentiu problemas para reagir e a vantagem subiu até aos 10-19, numa fase em que também houve mais rotação na equipa. Jéssica Miranda ainda fez dois pontos consecutivos, mas o set ficaria fechado nos 13-25.

O quarto set também não começou bem para o Sporting CP, que atacou várias vezes a partir de bola alta, mas algumas vezes sem o sucesso desejado, pois as bracarenses montaram um bloco forte e também estavam mais certeiras no contra-ataque. O Sporting CP esteve a perder por 3-7, mas respondeu para um empate a nove pontos, por Sara Dias, que teve vários ataques bem conseguidos, com o braço esquerdo.

A recuperação ficou mais clara aos 16-14, num ataque de Amanda Cavalcanti e quando a equipa verde e branca fez o 20-19 num excelente bloco de Irene Verásio e Ozge, sentiu-se a real hipótese de haver um quinto set.

Mas tal não aconteceu, com a boa marcação bracarense no bloco a Sara Dias a funcionar. O set ficou fechado a favor do SC Braga por 22-25 e o jogo em 1-3 para a formação minhota.

Ficaram vários apontamentos de qualidade da equipa Leonina, que precisará de mais tempo para um cada vez melhor entrosamento entre as atletas, dada a chegada de vários reforços.  

 Sporting CP: Maria Marques [L], Jéssica Miranda (7), Vanessa Paquete (2), Amanda Cavalcanti (9), Leslie Tagle (9), Daniela Barraza, Ozge Kinasts (2), Sara Dias (15), Angie Hinestroza, Irene Verásio (9), Mimosa Faria, Daniela Loureiro [L] [C], Saska Djurovic (2).  

Sporting CP defronta SL Benfica, este domingo, às 18h00, na decisão da Supertaça

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal defronta este domingo o SL Benfica, a partir das 18h00, em Santo Tirso, no jogo de atribuição da Supertaça, troféu que abre a temporada a nível nacional.

Em antevisão à partida e para os meios de comunicação do Clube, João Coelho, treinador do Sporting CP, lançou os dados para mais um dérbi.

“O desafio é sermos consistentemente agressivos durante todo o jogo e com altos níveis de eficácia. É para isso que estamos a trabalhar, para conseguirmos fazer um jogo na plenitude de início ao fim, porque é impossível controlar um jogo destes, um adversário dominador como o SL Benfica, mas o nosso passado muito recente diz-nos que temos todas as condições para nos batermos de igual para igual e irmos para conquistar a Supertaça, como é óbvio”.

Questionado sobre o que gostaria de ver a equipa Leonina repetir na Supertaça em comparação com a final da Taça Ibérica e de ver diferente da formação verde e branca, o técnico avançou. “Há sempre uma relação de forças, uma equipa também joga o que a outra permite e nem sempre vai ser possível superiorizarmo-nos em todas as acções. Importante é haver equilíbrio na nossa equipa e uma optimização de recursos na linha de serviço, na recepção, no ataque, etc. Sou muito pragmático, o que gostaria que acontecesse é o que vamos fazer que aconteça e que é: vamos a Santo Tirso para ganhar a Supertaça, se for preciso termos tudo, temos de ter tudo e por isso temos de servir ao mais alto nível, temos de ter elevadíssimos níveis de recepção, todos os jogadores a pontuar. Nós no último encontro tivemos mais uma vez, já não vem de agora, praticamente todos os atacantes nos dois dígitos e isso torna as coisas mais difíceis para o adversário”.

O treinador insistiu na ideia de a maior atenção incidir no próprio Sporting CP. “Temos de pensar muito em nós, não baixar a guarda e jogar nos limites”.

João Coelho sabe que o SL Benfica vem de eliminação na Champions League e da derrota na Taça Ibérica, mas não acredita em maior desgaste do adversário. “Não. É um SL Benfica ferido que nos vai aparecer à frente. Ferido por ter sido eliminado da Liga dos Campeões e também um pouco ferido, porque tem sofrido mais derrotas do que seria normal contra nós. Mas nós estamos muito motivados para vencer mais um desafio, um jogo de cariz sempre muito imprevisível, mas acho que estão reunidas as condições para fazermos um jogo afirmativo e fazermo-nos prevalecer em relação aos pontos positivos do adversário, porque nós também temos vários pontos fortes e, quando estamos num bom dia, são pontos muito difíceis de contrariar”.

Para João Coelho, a Supertaça ser decidida num só jogo e sem margem de erro, é um cenário que não limita o Sporting CP. “A equipa é madura o suficiente para jogar ao ponto e mesmo sendo um jogo só e à melhor de cinco sets, portanto não há como facilitar em qualquer set ou ponto, temos de jogar para ganhar independentemente do curso do jogo. Não há mais nada que possamos fazer para ganhar no próprio dia a não ser jogar nos limites”.

Por fim João Coelho deixou um convite aos Sportinguistas para se deslocarem no domingo a Santo Tirso e apoiarem a equipa de voleibol do Sporting CP. “Seria óptimo poder contar com eles, porque quanto mais forem, mais difícil é para o adversário. Temos de fazer por isso, temos ainda um trabalho árduo pela frente, mas acho que temos correspondido e temos é de confirmar a tendência, de melhorar cada vez mais e evoluir o nosso jogo também, porque nem tudo é perfeito. Mas vamos atrás da vitória e da conquista”.   

Grupo de trabalho entregou o troféu que assinala mais uma conquista Leonina

A Taça de Ibérica de voleibol conquistada no último domingo pela equipa masculina do Sporting CP já está no Museu do Clube.

O grupo de trabalho orientado por João Coelho entregou o troféu que enriquece o espólio Leonino, em cerimónia que contou com a presença do presidente do Sporting CP, Frederico Varandas.

Aos meios de comunicação do Clube, o treinador João Coelho realçou a importância da conquista e da presença do grupo de trabalho no Museu, para um contributo da modalidade à sala de troféus do Clube.

“É algo que nos alimenta. Perseguimos querer ostentar a capacidade de definir as provas em que participamos. Esta Taça Ibérica é muitíssimo competitiva, muito complicada, na nossa chave tínhamos de eliminar os dois campeões. Vir aqui é fazer um milésimo de parte da história de um Clube grandioso, com um eclectismo conhecido mundialmente, e é um regozijo muito grande. Sentimento de dever cumprido, mas que já pertence ao passado. Queremos mais. Queremos olhar para a frente”.

O técnico falou também do que vale estar no Museu do Sporting CP em equipa. “É uma marca simbólica que nos marca. É uma passagem que nós não queremos esquecer, que fica assim perpetuada e obviamente que queremos cá voltar. Dá-nos uma motivação extra para querermos continuar à procura de mais e de melhor e é isso que vamos continuar a fazer”.

O técnico Leonino falou ainda da importância de ser um troféu ibérico e que por isso ultrapassa as fronteiras de Portugal, o que mostra ambição internacional do Sporting CP. “Temos essa obrigação. Não podemos olhar só para dentro de portas, porque esse também não é o horizonte e o ADN do Clube. Temos de olhar para fora. É óbvio que no cenário do voleibol, que é muitíssimo competitivo mundialmente em todos os pontos do globo, no caso da Europa, qualquer competição principal da Europa é ganha por russos, italianos ou polacos, mas se olharmos à Península Ibérica, nós derrotámos o campeão espanhol que ultrapassou a fase de grupos da Champions, o SL Benfica que é o actual campeão de Portugal e costuma participar assiduamente na fase de grupos da Champions. O nível competitivo é altíssimo e só lá chegam os dois campeões e vencedores de Taça. Foi por mérito próprio que marcámos presença nesta edição e é com justiça que trazemos o troféu para cá”.

O capitão da equipa de voleibol do Sporting CP, Tiago Pereira, também deu voz à sensação de estar no Museu do Sporting a entregar um troféu ao Clube. “O que prometemos é muito trabalho, muita dedicação no dia-a-dia, é isso que temos vindo a fazer desde o ano passado até agora. A grande maioria do grupo manteve-se, e este ano continuamos com o mesmo pensamento e com a mesma entrega. Esse trabalho leva à possibilidade de conquistar títulos e estarmos mais próximos de os ganhar. O Sporting CP tem esse grande objectivo de entrar nas competições e conquistar títulos e por isso é um objectivo concretizado esta época”.

Para o jogador do Sporting CP, vencer a Taça Ibérica é como uma recompensa. “É o sentimento do trabalho realizado, uma grande felicidade por escrever mais um bocadinho da história gigantesca que tem o Sporting CP, e temos domingo mais um troféu que vamos tentar trazer para o Museu. Sempre que tivermos um troféu em disputa e pudermos trazê-lo para aqui na semana a seguir, toda a equipa assina por baixo”. 

Martin Licek também falou aos meios de comunicação do Clube para exprimir as sensações vividas na manhã desta sexta-feira. “Para nós foi um início muito bom de temporada. Mostrámos que conseguimos vencer o SL Benfica, que podemos lutar uns pelos outros e penso que o primeiro troféu na época é muito bom, fomos os primeiros classificados”, referiu o zona 4 checo, destacando que a conquista traz ainda mais confiança e motivação à equipa: “Nesta prova e estando num bom momento, podíamos ganhar às duas equipas e tudo correu assim. Conseguimos e é muito importante para nós. Estamos felizes”.

Sobre a presença no Museu e o significado que lhe atribui ao levar um troféu para o Clube, Martin Licek vincou o valor do momento. “É muito bonito estar aqui, rodeado de tantos troféus, porque também fazemos parte da história do Sporting CP. Sempre que ganhamos algo e podemos vir qui, é um momento muito bom”.

Martin Licek não escondeu o desejo de voltar ao Museu para entregar mais troféus. “Todos os que fazemos parte do grupo de trabalho queremos cá voltar e oferecer mais troféus. Vamos trabalhar duro, ser uma boa equipa e proporcionar boas emoções aos nossos adeptos. É o que fazemos e vimos já na época passada que veio muita gente, pavilhões cheios e fazer com que as pessoas se divirtam. É o que queremos no futuro”, referiu. 

Jogadora central é internacional pelo Montenegro

Saska Djurovic é reforço para a equipa de voleibol do Sporting Clube de Portugal. A central de 1,90 metros explicou o significado de passar a representar o Clube Leonino.

“É muito bom estar aqui. Significa muito. É um grande passo na minha carreira e estou muito feliz de fazer parte desta grande equipa”, começou por referir a atleta aos meios de comunicação do Clube, descrevendo as primeiras sensações do contacto com as novas companheiras de equipa e com o treinador, Rui Pedro Silva:

“A princípio estava um pouco nervosa, era o meu primeiro treino, mas tudo passou assim que comecei. O treinador e as colegas de equipa foram todos muito simpáticos comigo, estou a gostar muito espero que continue assim, pois por agora, está a ser perfeito”.

Sobre o Pavilhão João Rocha, recinto Leonino, entusiasmo e ansiedade positiva são os sentimentos de Saska por estar na casa das modalidades verde e brancas e poder começar a jogar neste espaço. “As condições que tenho aqui, são de muito longe, as melhores que alguma vez vi na carreira. Estou ansiosa por conhecer os adeptos, porque já ouvi muito sobre eles e mal posso esperar por jogar aqui”.

Sobre as características de jogo que a definem, apresentou-se. “Sou uma blocadora central, espero trazer muitos blocos para o Sporting CP esta época”, detalhando, de seguida, as ambições individuais e colectivas com o ingresso no Sporting CP: “Tenho expectativas elevadas. Quero voltar para casa com algumas medalhas. Espero isso e apelo ao apoio dos adeptos do Sporting CP em cada jogo e para serem mais um jogador nosso em campo”.

Já com contacto enquanto jogadora de Amanda Cavalcanti, de quem foi adversária em jogos entre as selecções de Portugal e do Montenegro, a nova voleibolista do Sporting CP falou da circunstância. “É um alívio já conhecer alguém, defrontei a Amanda já por três ocasiões ou mais. Estou muito feliz por ser colega de equipa de uma jogadora com tanta qualidade e agora jogar com ela”.

A pouco mais de uma semana de o Sporting se estrear na Liga, Saska Djurovic descreveu a vontade de jogar de verde e branco. “Estou mesmo muito entusiasmada, mal posso esperar que a época comece, que comecem os jogos, porque é para isso que treinamos”.