Rúben Amorim: "Foi um jogo difícil desde o primeiro momento"
26 Out, 2023
Treinador em conferência de imprensa na Polónia
Após o empate diante do RKS Raków (1-1), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar o desenrolar dos acontecimentos na partida da terceira jornada do grupo D da UEFA Europa League e começou por abordar o apoio dos cerca de 500 adeptos Sportinguistas presentes na Polónia.
"Mais do que agradecer queremos mostrar dentro de campo que queremos honrar a camisola e eles fazem sempre isso. Hoje [os jogadores] comportaram-se à altura com menos um", enalteceu, sublinhando também que o campo e o jogo foram "difíceis desde o primeiro momento".
"Jogámos frente a uma equipa inteligente que soube criar vantagens com mais um jogador, mas principalmente na primeira parte tivemos mais bola e as melhores oportunidades. A segunda parte foi diferente, não conseguimos sair. Tentámos mudar alguns jogadores para tentar segurar mais a bola, mas não aconteceu e depois acabámos por sofrer um golo na transição de um livre ofensivo", resumiu o técnico verde e branco.
Depois de ter sido questionado sobre a titularidade de Franco Israel na baliza verde e branca, Amorim realçou que "não há número um no Sporting CP" e explicou que esta "foi uma opção táctica", apontando também para as "muitas competições" que os Leões têm pela frente.
A seguir, o treinador do Sporting CP abordou a expulsão precoce de Viktor Gyökeres. "Sou cem por cento a favor do VAR, dá mais justiça ao futebol. Eu fiquei mais revoltado porque na jogada ele escorregou e não tem intenção alguma de magoar o adversário. Não vi o lance, não vou estar a dizer se era vermelho ou não, mas acho que temos de olhar mais para a intenção do pisão", referiu, antes de relativizar a ausência do avançado sueco no próximo jogo europeu: "Não joga aqui [na UEFA Europa League], mas joga para o campeonato e para as outras competições".
Ainda sobre o desenrolar dos acontecimentos em Sosnowiec, apesar dos "problemas" sentidos na segunda parte, principalmente, a partir de "cruzamentos", Rúben Amorim considerou que a equipa "controlou bem" o adversário, mesmo tendo jogado com dez jogadores mais de 80 minutos.
"Exploraram as laterais porque são inteligentes, porque nós fechamos muito o meio e eles colocaram muita gente na frente. Onde nos criaram mais prolemas, a seguir ao golo, foi a partir de cruzamentos, com bolas caídas e segundas bolas. Depois, a seguir ao golo, os jogadores de certeza que o sentiram também porque foi [originado] de um livre nosso e isso cria cansaço físico, mas também mental. Depois, demorámos algum tempo a voltar à concentração que tivemos", atentou, acrescentando: "São incidências do jogo que eu consigo entender".