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Foto Mário Vasa

Campeões falham Supertaça

Por Jornal Sporting
07 Out, 2018

Comandados de Paulo Freitas saem da Mealhada sem o troféu, numa tarde em que o FC Porto foi mais feliz (4-1)

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, esta tarde de domingo, a Supertaça António Livramento, por 4-1, frente ao FC Porto. Uma partida marcada pela dualidade de critérios e desperdício ofensivo, entre duas das melhores formações europeias. 

Um resultado avolumado, para uma partida muito disputada. Tanto leões como dragões entraram decididos no duelo, com oportunidades claras para cada: no primeiro minuto, remate à trave de Reinaldo Garcia e, pouco depois, Vítor Hugo a rematar para a defesa do guardião dos azuis. O primeiro tento surge de assistência de Garcia, para golo de Rafa, em que Ângelo Girão nada pôde fazer, ele que tanto lutou para evitar o marcador expresso. 

Com João Pinto a distribuir e a lançar o ataque, os rapazes de Paulo Freitas desperdiçaram diversas oportunidades de igualar, indo para o intervalo em desvantagem.

No regresso dos balneários, Ferran Font converteu livre directo, depois de falta sobre Caio, dando uma nova alma ao Sporting CP, algo que acabaria por não durar, dado que, poucos minutos depois, Hélder Nunes voltava a colocar o FC Porto na frente (2-1), de onde não voltaram a sair. 

A partir deste momento, a arbitragem começou a moldar o resto da partida. Valeu, aos leões, a atenção de Girão, na defesa de grandes penalidades e livres directos, no entanto, nem sempre foi possível e o terceiro golo dos dragões acabou mesmo por ser conseguido depois de grande penalidade. 

Os verdes e brancos melhoraram e lutaram contra todas as adversidades, mas a bola teimava em não entrar e o ‘tiro ao boneco’ tornou-se constante. As bolas ao poste de Raul Marín (2) e os ataques bem pensados de João Pinto não foram suficientes. Se já o cartão azul de Henrique Magalhães e de Marín tinham sido duvidosos, o último golo da partida deixou várias críticas no banco leonino. Depois do capitão, João Pinto, ser derrubado na área – o que seria grande penalidade e a possibilidade de fazer o 3-2 -, o árbitro não apita e permite o ‘bis’ de Hélder Nunes e o ponto final no resultado.

Os campeões nacionais regressam agora a casa com uma derrota, mas continuam com a mente numa conquista do bicampeonato, o principal objectivo da época.