​Leoas discutem este sábado a passagem à decisão da Liga frente ao Leixões SC (16h00)

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal visita este sábado o Leixões SC (16h00), em Matosinhos, para a quinta e última partida das meias-finais dos play-offs da Liga.

Depois das duas vitórias conseguidas por cada conjunto até aqui, a eliminatória encontra-se empatada 2-2, pelo que o treinador verde e branco Rui Pedro Costa considera este duelo uma verdadeira “final”, visto que daqui sairá um dos finalistas da presente edição da competição.

“As duas equipas equivaleram-se durante a época, nós tivemos mais uma vitória nos sete jogos disputados contra o Leixões SC desde a primeira fase. São duas formações com armas talvez semelhantes, que defendem muito e obrigam o adversário a errar, embora com características ligeiramente diferentes”, começou por afirmar o técnico aos meios de comunicação do Clube, admitindo que, pelo facto de os rivais se conhecerem bem, haverá pouco espaço a surpresas.

“O Leixões SC sabe tudo sobre nós e vice-versa. Claro que podemos tentar tirar partido de um ou outro pormenor e há a questão dos encaixes e do casamento das redes, mas a verdade é que vai depender muito do momento das equipas, da qualidade individual, da gestão do erro, do serviço e da recepção. Acima de tudo, num jogo com tantas passagens, a gestão do erro e a percepção de quando as equipas devem ou não arriscar pode fazer diferença na eliminatória”.

Para o líder verde e branco, mais do que o momento físico das jogadoras, será “importante” a equipa apresentar-se bem em termos emocionais, pois essa poderá ser uma questão fulcral.

“Relativamente à questão física, sei que as jogadoras vão estar suficientemente bem para serem competitivas do primeiro ao último ponto, até porque temos gente muito habilitada a ajudar a equipa. Já o lado anímico é muito importante, vamos ter de nos lembrar do que já conquistámos esta época, do crescimento que a equipa tem tido e das características defensivas da equipa, que normalmente fazem com que os adversários sofram muito”, referiu.

Rui Pedro Costa abordou também a dificuldade que representa jogar na Nave Ilídio Ramos, a casa do rival. Apesar de considerar que este é “provavelmente o pavilhão mais difícil do país”, o técnico acredita que o facto de as bancadas estarem bem compostas pode até ser benéfico.

“O apoio à equipa da casa e todo o cenário que ali criam é de grande espectáculo. Mas isso acaba por funcionar para os dois lados pois qualquer atleta quer ter a bancada cheia, é mais uma forma de nos motivarmos. Se olharmos na perspectiva certa, o facto de jogarmos num pavilhão muito difícil motiva-nos ainda mais porque é mais uma coisa que temos de vencer”.

A fechar, Rui Pedro Costa mostrou-se optimista, dado que o Sporting CP já venceu em Matosinhos, no jogo três da eliminatória (1-3). “Isso aconteceu depois de termos perdido o segundo jogo, num fim-de-semana de jornada dupla. Apesar de não ser novidade para mim, no dia seguinte fiquei feliz por ver que a equipa apareceu com as mesmas características de luta. Essa vitória em casa do Leixões SC provou que após um dia mais difícil, em que não estivemos tão bem, lá estávamos nós a lutar pelo jogo e a conseguir uma vitória. Está tudo em aberto”.