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Foto DR

O Silêncio ensurdecedor

Por Jornal Sporting
26 Abr, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3621

Há figuras na história mundial, e são tantas que é impossível enumerá-las que, apesar de nunca terem sujado as mãos, não deixam, por esse facto, de serem criminosas nem, tão pouco, de se tratarem dos responsáveis máximos pelas práticas mais horrendas do crime organizado. O facto de alguém não ser interveniente físico num crime, mas ser o seu mandante ou, nem que seja por omissão, conivente com essa prática, não o poderá ilibar do mesmo e não deixa, por isso, de ser culpado ou até mesmo o seu principal responsável.

De igual forma, ninguém poderá invocar uma prática silenciosa como exemplo impoluto a seguir, quando, na realidade, este não passa de um silêncio ensurdecedor em que as suas marionetas, tal como os papagaios, repetem infinitamente uma maléfica cartilha. Aqui, provavelmente, teremos aquele que é o maior acto de comunicação terrorista contra uma instituição desportiva e uma individualidade de que há memória. Se de cinema se tratasse em vez do filme “O Silêncio dos Inocentes” estaríamos perante um dos principais candidatos aos Óscares, neste caso da malvadeza, mas sob o título: “O Silêncio dos Culpados”.

Se dúvidas houvessem, e já não restam nenhumas quanto a quem é o responsável número um, o mandante que se esconde por detrás da janela passou, após este fim-de-semana, a ter definitivamente um rosto e um nome. Quem é que se refugia no silêncio e ardilosamente manobra a cartilha? O ódio, intriga que se propagam no cumprimento religioso da cartilha, são os principais responsáveis pelo clima de crispação e violência que se tem acentuado no mundo do futebol. Mais do que os “papagaios”, o seu mandante não pode ser inocentado, e esperamos que as autoridades competentes não continuem a assobiar para o lado enquanto esta prática maléfica continua.

Mas o “silêncio ensurdecedor” não é prática única neste domínio, que é também replicado em outras áreas. Trata-se de uma característica genética, como se pode verificar no caso das claques ilegais, as tais que não existem e dizem não ser apoiadas, mas onde o estrago e o estrilho não deixam dúvidas quanto à sua origem e aos seus apoiantes. Aqui a postura daqueles que dão cobertura a estas claques ilegais, quiçá por terem o rabo preso, trazem-nos à memória os “três macaquinhos“ que, apesar da boca, olhos e orelhas grandes…não falam, não vêem e não ouvem!

Se fossem só macaquinhos, até poderia ser engraçado. Mas a mais triste das verdades é que, após tudo o que temos vindo a denunciar e a alertar, a previsível tragédia aconteceu. Mais um adepto Sportinguista foi morto – e aqui não nos interessa, como temos vindo a afirmar, a cor clubística, mas sim que houve mais uma vítima, um ser humano barbaramente morto – deixando, uma vez mais, uma família destroçada.

O que seria espectável de alguém que, após o final do dérbi, vem à zona mista quebrar o “silêncio” é que aproveitasse a oportunidade e a audiência proporcionada para, de forma firme, condenar os actos de violência e se demarcar, veementemente, do trágico acontecimento. Mas não, o presidente do clube rival, em vez de aproveitar o final do dérbi para passar uma mensagem de fair-play e anti-violência veio, de viva voz e sem ser através das habituais marionetas palrantes, com uma despropositada e condenável agressão verbal ao Sporting CP e ao seu Presidente. Para além de tentar justificar o injustificável, como se uma morte horrenda pudesse ser minimizada face aos contextos, acicatou ainda mais um clima de crispação e violência.

O que se esperava de um presidente de um clube da grandeza daquele que representa, é que tivesse tido a sensatez e a coragem de, de uma vez por todas, se demarcar das claques ilegais e das práticas criminosas a que estas dão corpo. Mais ainda, no final do jogo, quando se dirigiu aos jornalistas, deveria ter condenado a prática corrente dos cânticos ofensivos e alusivos ao assassinato de um adepto Sportinguista com um very light que, uma vez mais, acabara de ouvir durante o minuto de silêncio em Alvalade de homenagem ao adepto Sportinguista que morrera na véspera. 

Depois de tudo isto, haverá dúvidas? Mas afinal quem é que “atira as pedras e esconde as mãos”?

Uma palavra a todos os Sportinguistas para que continuem, com a grandeza que demonstraram no apoio à nossa equipa no dérbi, em respeito pelos valores do nosso Clube. Ser diferente é também não respondermos da forma que condenamos, nem nos deixarmos levar por provocações baixas e reles.

Boa leitura!

"Janela Aberta"

Por Jornal Sporting
20 Abr, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3620

"Janela Aberta”, não confundir com a revista de sátira que tinha um nome parecido e que, durante anos, esteve nos escaparates. Esta tinha autores bem identificados, uma linha editorial bem definida que não deixava dúvidas nem enganava ninguém. Já esta “Janela Aberta” tem contornos bem diferentes e já denunciados, mas…

A verdade é que a “Janela Aberta” continua a fazer esvoaçar a “cartilha” com as mais diversas entidades a assobiarem para o lado. Não deixa de ser curioso que o “director” da “Janela Aberta” seja mesmo proprietário da publicação, isto é, gere apenas um negócio em que edita esta publicação para um “cliente”. Não explica, porém, qual a amplitude do negócio nem divulga os nomes dos clientes, refugiando-se num sigilo profissional, num angélico respeito deontológico. 

Mas se um dos clientes está à luz de todos, concordará o leitor que, face ao que está em jogo, seria de interesse público conhecer os demais. Até porque o “director” continua a passar incompreensivelmente incólume no espaço mediático, protegido por um invisível manto protector e a ostentar o rótulo de independente. Nestas circunstâncias, é legítimo perguntar: Quem protege o autor da “Janela Aberta”? São clientes? É uma associação de interesses ocultos? São profissionais de jogo duplo? Serão alguns avençados com o rabo preso que, por um lado não podem perder o “subsídio” e, por outro, não querem ser desmascarados nos media em que actuam? Ou é um misto disto tudo?

Seja qual for a resposta, neste clima de guerrilha subversiva e com métodos poucos ortodoxos, o “gangue da cartilha” parece que sofreu de amnésia total. Uns não se lembram, outros nesta Guerra dizem não conhecer os seus interlocutores, chegando mesmo a afirmar que os emails que lhes são endereçados…são forjados!

Toda esta linha “editorial” da “Janela Aberta” tem potenciado um clima de crispação e violência, em que os últimos cânticos das claques fizeram, finalmente, soar os alarmes. Nesta história não há bons nem maus, todos os actos de violência e desrespeito são condenáveis. Mas também não podemos confundir o trigo com o joio. 

As claques que “não” existem mas que entoam os seus cânticos de forma bem audível nos jogos que as nossas equipas de andebol e futsal disputaram na Luz, evidenciaram uma crueldade reincidente e terrível. Não pode valer tudo! 

O facto é que um inocente, um adepto Sportinguista quando assistia à final da Taça de Portugal, foi assassinado através de um very light disparado por um adepto rival. Esqueçamos as cores clubísticas, aqui do que se trata é de um ser humano que foi barbaramente assassinado e deixou uma família destroçada. Não podemos por isso tolerar, custe a quem custar, que se festeje e celebre um assassinato com a complacência de responsáveis de clubes, entidades oficiais, sejam eles quais forem!

Os cânticos indecorosos da claque do clube rival não são de agora e foram veementemente condenados pelo Presidente do Sporting Clube de Portugal na época passada, após o jogo de futsal no Pavilhão da Luz. Além dos cânticos, ostentavam ainda uma tarja onde se regozijavam pelo terrível assassinato. Das entidades competentes pouco ou nada se ouviu e consequências… nenhumas. Do porta-voz do clube da Luz, em vez da condenação, uma publicação nas redes sociais em que apelidava o que se passou – e denunciado pelo Presidente Bruno de Carvalho – de “folclore”.

Vem aí o dérbi! É já no próximo sábado, trata-se apenas de um jogo e nada mais do que isso. É certo que este é um jogo especial, até porque é o “dérbi dos dérbis” e que comporta uma grande rivalidade, o que é salutar mas que não pode ultrapassar os limites do admissível.

Por isso, também nós aqui reforçamos a mensagem do Presidente Bruno de Carvalho deixada na Sporting TV, na passada segunda-feira, para que este dérbi seja uma festa. Que os nossos adeptos se preocupem apenas e tão só em serem o 12.º Jogador que galvaniza a nossa equipa para a vitória. Temos de dar uma demonstração de Sportinguismo através do nosso comportamento e atitudes, honrando os valores do nosso Clube. Se queremos melhorar o futebol, mais transparência, denunciar com legitimidade as irregularidades e o que está mal, não podemos fazer o mesmo que aqueles que condenamos. Vamos fazer do dérbi uma festa. E que ganhe o Sporting!

Boa leitura!

Dérbi em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
20 Abr, 2017

Os recordes do 12.º Jogador e o triunfo no Torneio da Pontinha são outras das principais peças do semanário

Com uma manchete composta por Jorge Jesus e cinco dos presumíveis titulares no encontro frente ao rival Benfica, o Jornal Sporting que vai estar nas bancas a partir desta quinta-feira atribui grande destaque ao dérbi entre leões e águias, a disputar-se no próximo sábado, às 20h30.

Além do grande jogo do fim-de-semana, também no Torneio da Pontinha a formação de Alvalade encontrou o rival encarnado, tendo saído vitorioso por 4-0 na final da competição e conseguido, assim, o quarto título consecutivo num dos torneios de maior renome a nível nacional. Como não podia deixar de ser, o semanário verde e branco esteve presente e apresenta-lhe nesta edição um trabalho sobre o evento.

E como o Jornal Sporting tem como grande público os adeptos leoninos, as centrais desta edição dedicam-se precisamente ao 12.º Jogador: com uma presença contínua e esmagadora, a massa associativa do Clube tem acompanhado a equipa e, nesse sentido, há uma reportagem sobre todos os números e recordes que têm sido alcançados semana após semana. 

Estes são alguns dos temas abordados a não perder a partir de amanhã, quinta-feira, nas bancas.

 

Foto César Santos

Defesa da honra leonina está em boas mãos

Por Jornal Sporting
13 Abr, 2017

O futuro do Sporting está assegurado, não só no ataque, sendo os leões conhecidos como um ‘viveiro’ de extremos, como também entre os postes

Torneio Internacional Ponte de Frielas (sete de Fevereiro de 2017). O mote desta competição de futebol infantil era simples: ‘Cumprir um sonho com a bola nos pés’. Um pensamento que Diego Silva, guarda­‑redes dos sub­‑13, levou a peito. Neste caso, para as luvas, caro leitor. Apesar de o Sporting ter caído nas ‘meias’ com o Deportivo da Corunha (1­‑0), o jovem guardião não deixou créditos por mãos alheias e foi eleito o melhor nas balizas da competição. Natural daquela zona, e patrono da prova, Beto, camisola 34 da equipa principal dos leões, esboçou um sorriso de orelha a orelha. Entre a multidão presente na distinção, olhou para Luís Dias, Coordenador técnico do Pólo EUL, e fez­‑lhe um ‘ok’ com o polegar, em sinal de aprovação. Pudera, não é todos os dias em que a melhor defesa não é o ataque, mas sim o último homem em campo, aquele que defende a honra leonina entre os postes.

A pergunta impera: sendo o Sporting habitualmente conhecido como uma escola de extremos – casos de Cristiano Ronaldo, Luís Figo, Ricardo Quaresma, Nani e mais recentemente Gelson Martins, por exemplo –, o que mudou? O Jornal do Clube decidiu ‘investigar’ e, numa fase inicial, com a preciosa ajuda de Luís Dias, chegou à conclusão de que todos os guardiões desde o escalão de iniciados até à equipa principal (16, no total) são formados no Pólo EUL/Academia, à excepção de Azbe Jug (contratado há duas épocas). Para uma reflexão mais profunda, passámos a bola a Nélson Pereira e Tiago Ferreira, treinadores da formação A e B leonina, respectivamente. Por outras palavras: os últimos dois guarda­‑redes campeões de leão ao peito.

“Dá que pensar um bocadinho. Isto tem a ver com a política que temos de detecção e selecção de talentos em todas as posições. Neste caso específico, de guarda­‑redes, onde temos especial atenção”, começa por dizer Nélson, o coordenador do departamento. Tiago, o ‘braço direito’, complementa: “Temos vindo a formar bons guardiões e o maior exemplo é o Rui Patrício, que cresceu aqui”. De facto, o habitual titular na baliza verde e branca, às ordens de Jorge Jesus, acaba por ser o expoente máximo desta nova realidade. São já 18 épocas de leão ao peito, desde os sub­‑13 até à equipa principal. “O Rui é um exemplo em tudo. No trabalho, na carreira que construiu… Por vezes oiço alguns miúdos comentarem: ‘Olha o Rui… gostava tanto de ser como ele'", contou. Um sonho partilhado por muitos dos novos talentos entre os postes, que começam por seguir o exemplo dos anos de casa.

Uma reportagem que pode ser lida na íntegra na edição do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

Foto César Santos

“Gosto de ser comparada ao Gelson Martins”

Por Jornal Sporting
13 Abr, 2017

Leia a entrevista de Diana Silva, uma das referências da equipa de futebol feminino do Sporting CP, ao Jornal do Clube

Começou por brincar com bonecas, mas o que mais gostava era de jogar futebol com os rapazes no recreio da escola, onde usava pedrinhas para fazer os postes da baliza. Aos 12 anos, inscreveu-se numa equipa masculina de iniciados e, no ano seguinte, já jogava com as seniores do Ouriense. Hoje, com 21, sente-se feliz no Sporting, que diz estar a "mudar a realidade do futebol feminino". Pelo meio de jogos e treinos, a 'rainha das assistências' ainda tem tempo para o curso de Ciências Farmacêuticas.

JORNAL SPORTING – Entre barbies, peluches ou conjuntos de maquilhagem, o mais comum na infância de qualquer rapariga, escolheu a bola de futebol. Porquê?
Diana silva – No início também brincava com bonecas e gostava muito até de recortar roupas, o normal nas meninas, mas quando ia para a escola queria era jogar futebol no recreio. 

Apesar de ser a menina da família, uma vez que tem quatro irmãos, todos rapazes, só a Diana continua a jogar. É a que tem mais jeito?
[Risos] Neste momento, se calhar sim. O meu irmão mais velho, que chegou a fazer parte da equipa do Ouriense e do Centro Desportivo de Fátima, também tinha imenso jeito, mas não teve tanta cabeça como eu e acabou por ir por outros caminhos. Os meus outros três irmãos preferiram o hóquei.

Com que idade começou a dar os primeiros pontapés?
Já foi um pouco tarde. Tinha seis anos, altura em que entrei para a escola, em Ourém. Nessa altura, até eram os rapazes a pedir-me para jogar com eles. Jogávamos todos. Não havia preconceito por parte deles, ao contrário dos meus pais, que torciam o nariz.

Praticava muito?
Sim. Os meus colegas chamava-me e diziam-me: “Então, não queres vir jogar?”. Lembro-me que não tínhamos balizas, então usávamos as pedrinhas do pátio para fazer os postes. Comecei a ganhar ali um gostinho especial e em todos os intervalos lá estava eu com eles.

Nessa altura já gostava de jogar à frente?
Jogávamos todos ao molho [risos]. Não havia posições definidas.

E marcava muitos golos?
Marcava e dava a marcar. Não era o mais importante. Queríamos era brincar.

As suas amigas lidavam bem com a sua vocação futebolística?
Dava-me muito mais com rapazes, mas nunca senti qualquer distância para as outras raparigas.

O bichinho acabou por crescer e aos 12 anos inscreveu-se no clube da terra, o Atlético Ouriense. 
Já queria inscrever-me há mais tempo. Gostava de jogar e queria experimentar ser federada num clube.

Os seus pais aprovaram a decisão?
Ao início não gostaram muito da ideia, mas depois lá os convenci.

Pudera, começou por jogar numa equipa de iniciados composta por rapazes…
Também havia outra rapariga, que ainda hoje é bastante minha amiga. Foi ela que me deu a ideia de entrar no Ouriense.

Não deve ter sido uma experiência fácil.
Jogar com tantos rapazes foi difícil, sim. O treinador também não ajudava, uma vez que os colocava sempre a jogar. Eu achava que tinha qualidade, que estava ao mesmo nível, mas entrava em campo sempre pouco tempo. Por isso, sentia-me injustiçada e ficava um bocado chateada, mas acho que era normal. 

Nunca lhe facilitaram a vida?
Não, até porque nessas idades [12 anos] eles não facilitam em nada. Querem é ser os melhores. 

Um ano depois, já com 13, integrou a equipa feminina de seniores, uma vez que não havia futebol de formação feminino. Elas deviam ser bem mais duras, não?
Senti a diferença, claro. Eram bem maiores e mais fortes do que eu, mas nesses tempos não haviam muitas jogadoras que fossem para o futebol por gosto, por isso também me adaptei depressa ao futebol sénior. No escalão masculino o desnível é bem maior.

Nessa altura já usava a velocidade como uma arma para fugir ao choque?
Sim, sempre fui muito rápida desde criança. E isso ajudou-me.

Nunca a convidaram para fazer atletismo?
Por acaso, quando era mais nova, para aí com uns 13 ou 14 anos, entrei em algumas competições na escola. E até cheguei a ir uma vez ao Campeonato Nacional de salto em comprimento, mas o atletismo não me chamava a atenção. Sempre preferi o futebol.

Leia na íntegra a entrevista de Diana Silva ao Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

Foto DR

Os Papagaios da Janela Embaciada

Por Jornal Sporting
13 Abr, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3619

Os papagaios são aves que, desde crianças, achamos divertidos porque são animais que falam. Na tenra idade, não percebemos que a fala deles é apenas a repetição do que dizemos ou do que alguém lhes diz.

Aprendemos também nos bancos da escola que a notícia é uma janela aberta para o Mundo!

Ao longo da minha vida profissional, praticamente desde o início, trabalhei com empresas cotadas. As exigências e obrigatoriedades legais, em termos de informação, distinguem-nas das demais, nomeadamente ao nível da transparência.

Qual a razão de falarmos então de Papagaios, de Janelas e de Transparência?

Ficámos a conhecer esta semana, de forma factual e objectiva, aquilo que já todos suspeitávamos, apenas por assistirmos aos programas televisivos de debate sobre futebol. Há indesmentivelmente uma ‘Cartilha’, atirada pela Janela, que atinge os comentadores que estão expostos à Luz. Os imensos raios vermelhos cegam por completo quem é atingido, curiosamente através da vidraça de uma Janela completamente embaciada e esta, por o ser, cria uma opacidade que, paradoxalmente, tem um efeito bem mais nefasto e intenso do que se fosse transparente.

Esta semana, aquilo que podemos concluir depois deste introito é que a notícia não é uma janela mas “o Janela”. E não é uma janela aberta para o mundo, mas sim “o Janela” para o submundo!

Morreram as notícias e os comentadores livres e, com eles, as ideias e convicções próprias. A notícia hoje é apenas uma “Janela” de oportunidade empresarial para clientes que não se revelam, papagaios “independentes”, e em que a ética e a deontologia não vingam.

Mas como não somos de nos conformar, temos por dever denunciar esta ‘Cartilha’ por se tratar de um dos factos mais vergonhosos e indecorosos a que assistimos nos últimos anos.

Depois da revelação conhecida nada poderá ficar igual! A Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas terá que cair em cima dos jornalistas “independentes” e que são avençados de interesses ocultos. O mesmo deverá acontecer com os canais de televisão, e aqui entra a ERC, não permitindo que estes “avençados” continuem a ludibriar os telespectadores, sob pena de ser tudo “Farinha do mesmo saco”.

Há empresários de ‘Vão de Escada’ mas também de ‘Janela’, mas mesmo estes têm obrigações e leis a cumprir. Mesmo que não queiram revelar a identidade dos seus clientes, alguns são já obviamente conhecidos, tal o descaramento, pelo menos o objecto da empresa e os seus papagaios amestrados têm de dar conhecimento. Já nem nos interessa se fazem e se vivem de jogo duplo porque, no final do dia, para eles o vil metal é soberano

Por tudo isto, mais do que conhecer o ‘Garganta Funda’, interessa conhecer os protagonistas desta rede do submundo da desinformação. Face ao ‘independente’ Janela, da comunicação social que o abriga, o que se espera é que tenha a hombridade de lhe atribuir um rótulo… mas nunca o de independente!

As entidades de investigação terão aqui também material para se entreterem…mas que não façam o mesmo que outras instituições ‘responsáveis’ estão a fazer relativamente às claques ilegais. 

Esperamos que esta ‘Cartilha’, no mínimo, tenha um efeito positivo que permita aos mais distraídos e renitentes perceberem o porquê de determinadas atitudes do nosso Presidente e o porquê de não poder ficar calado por mais ‘Leis da Rolha’ que lhe queiram impor. Começa-se assim a perceber que o estilo tantas vezes atacado, até o próprio não gosta, é a única forma encontrada para fazer frente aos insanos e terroristas ataques sobre si lançados.

A ‘Razão de Ser de 22 de Março de 1922’ contínua mais que viva para o nosso Jornal. E aqui, uma vez mais, saúdo todos aqueles que contribuíram para os 95 anos do Jornal Sporting que se viu homenageado pelos Sportinguistas no último jogo em Alvalade, numa demonstração da identidade, união e coesão do nosso Clube e que pôde reunir a maioria dos seus antigos Directores ainda vivos.

Boa Leitura!

Foto D.R.

Guardiões 'made in' Sporting CP em destaque

Por Jornal Sporting
12 Abr, 2017

O hat-trick de Bas Dost na goleada frente ao Boavista, a entrevista a Diana Silva (futebol feminino) e os dois títulos nos nacionais de atletismo também merecem atenção

“Defesa da honra leonina está em boas mãos”. O título das páginas centrais do Jornal Sporting é bem explícito. O futuro do Sporting CP está assegurado, não só no ataque, sendo os leões conhecidos como um ‘viveiro’ de extremos, como também entre os postes. Do escalão de iniciados até à equipa principal, todos os principais guarda‑redes são formados no Clube. O que está a mudar? Passámos a bola a Nélson Pereira e Tiago Ferreira, os últimos guardiões a sagrarem‑se campeões nacionais com a listada verde e branca. Uma reportagem sobre as balizas leoninas feita pelo jornalista Hugo Alegre, a não perder nas páginas 12 e 13.

No futebol, os verdes e brancos somaram mais um triunfo, goleando o Boavista por 4-0 no regresso a Alvalade. Uma partida onde a superioridade do Sporting CP foi indiscutível e até teve direito a nota artística num xadrez fácil de jogar. Tradução: Bas Dost colocou Messi em xeque com mais três golos, o que deixou igualado no topo com o argentino na luta pela Bota de Ouro, Alan Ruiz também fez o gosto ao pé e Bruno César foi o assistente de serviço. Para saber mais sobre a história do encontro, leia a crónica assinada (também) por Hugo Alegre.

No mesmo desporto, mas no sector feminino, realce para uma entrevista à endiabrada Diana Silva, que tem sido uma das principais armas da equipa orientada por Nuno Cristóvão, que lidera nesta altura o Campeonato Nacional. Começou por brincar com bonecas, mas o que mais gostava era de jogar futebol com os rapazes no recreio da escola, onde usava pedrinhas para fazer os postes da baliza. Aos 12 anos, inscreveu-se numa equipa masculina de iniciados e, no ano seguinte, já jogava com as seniores do Ouriense. Um lado mais intimista da velocista a não perder numa entrevista realizada igualmente por Hugo Alegre.

De assinalar, também, mais dois títulos nacionais conquistados pelo atletismo leonino este fim-de-semana. Bruno Albuquerque foi rei nos 10.000 metros na competição realizada em Huelva, com o Sporting CP a triunfar ainda nos sub-23 por intermédio de Miguel Marques.

Esta quinta-feira, poderá então dirigir-se às bancas para se voltar a perder na leitura das páginas mais verdes da imprensa.

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“Nadal representa bem o nosso lema”

Por Jornal Sporting
06 Abr, 2017

Daniel Aldeano é o responsável pela página de Twitter do Sporting em espanhol

Com a evolução tecnológica e num mundo tão digital, é conhecida a força e o espaço que as redes sociais ganharam. Daniel Aldeano, Sportinguista a viver em Espanha desde 2008, não quis ficar fora dessa evolução registada e criou a página de Twitter do Sporting na língua de Cervantes. O Sócio leonino, que trabalha como engenheiro de sistemas numa empresa ferroviária, explicou de que forma surgiu a ideia. “Numa manhã, enquanto esperava pela minha mulher no carro para ir para o trabalho, estava a ler as notícias através do Twitter do Sporting e foi quando pensei porque não criar um Twitter em espanhol. Depois disso comecei a ver as páginas que já existiam no Japão, em França, e noutros países e pensei que seria uma boa ideia criar uma em espanhol, porque é uma das línguas mais faladas no mundo”, começou por dizer, em declarações exclusivas ao Jornal Sporting. 

Daniel abordou de seguida as dificuldades que sente para conseguir fazer o acompanhamento diário da informação sobre o Clube. “Aqui não é muito fácil seguir o Sporting, pois a televisão espanhola não transmite muitos jogos. Mas vai-se fazendo o possível porque o Sporting é uma paixão e pelas paixões tem que se fazer o possível e o impossível”, realçou, tendo depois anunciado que já tem novos projectos em mente. 

“Por enquanto faço tudo sozinho. Há pouco tempo entrei em contacto com um rapaz, que também é apoiante do Sporting, que vive aqui perto de Madrid através da página que e começámos a falar. Por enquanto são apenas conversas, mas temos debatido sobre algumas ideias em conjunto, como a criação de um núcleo em Madrid. Mas é um projecto que ainda está numa fase muito embrionária e que não há certezas que vá para a frente”, assinalou.

Uma reportagem para ler na íntegra na edição impressa do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas.

“Um grande Clube tão grande como os maiores…”

Por Jornal Sporting
06 Abr, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3618

Coincide com a data de saída do nosso Jornal para as bancas, o aniversário do nascimento do primeiro Visconde de Alvalade. Nascido a 6 de Abril de 1837 e de seu nome Alfredo Augusto das Neves Holtreman, completaria hoje, caso fosse vivo, 180 anos. O Visconde de Alvalade foi o primeiro Presidente Honorário do Clube e aquele que tornou possível a realização do sonho do seu neto José Alfredo Holtreman Roquette, o fundador do Sporting Clube de Portugal, e que é comummente conhecido como José Alvalade. 

O Visconde de Alvalade era um homem de posses, advogado de profissão e que detinha várias propriedades. Quando José Alfredo, filho da sua filha primogénita, lhe pediu dinheiro para fundar o nosso Clube, foi ele quem de pronto o financiou com dinheiro e com os terrenos para a construção do Estádio. Permitiu assim o Visconde que, em 1906, o seu neto concretizasse o seu sonho e perpetuasse a sua visão: “Que o Sporting seja um grande Clube, tão grande como os maiores da Europa” e por tudo isto lhe prestamos aqui o nosso tributo.

E porque falamos de efemérides, cumpriram-se também, na passada terça-feira, quatro anos que estou à frente dos destinos do nosso Jornal que, como oportunamente fizemos referência, completou na passada sexta-feira 95 anos, aquela que é a publicação de Clubes mais antiga do Mundo, que em 31 de Março de 1922 dava à estampa na primeira página a “Razão de Ser”. 

A “Razão de Ser” continua, mais do que nunca, actual e, felizmente para o nosso Clube, com a possibilidade de lhe dar voz numa dimensão multiplataformas. O Jornal Sporting mantém-se como a publicação que coloca toda a verdade verde no branco e a insurgir-se, sempre que necessário, contra os ataques vis que são desferidos contra o nosso Clube. O mais recente episódio é a tentativa de silenciamento e aniquilação, a todo o custo, da intervenção do Presidente do Sporting Clube de Portugal que, como é seu dever, defende incondicionalmente os superiores interesses do Clube. Legitimado pela maior votação de sempre, o nosso Presidente não cede, nem pode ceder, para cumprir a função para a qual foi eleito. Como em qualquer país democrático, o exercício do seu mandato não pode ficar refém de qualquer aplicação da “Lei da Rolha”, quando esta viola a mãe de todas as leis, a Constituição da República Portuguesa. 

Entende-se por isso que, mesmo em figuras fictícias saídas da imaginação de Walt Disney e nas quais se enquadram Huguinho, Zezinho e Luizinho, não se pode a bel-prazer deixar de cumprir o ideal de boas acções preconizado no Manual do Escuteiro-Mirim que eles transportam sempre religiosamente consigo. A criação de Walt Disney também tem regras, há que respeitar normas pelo que os três irmãos têm que usar a farda de escuteiro e não podem vestir outro qualquer adereço, qual manto protector. Este manto seria sem dúvida mais ajustado, não aos sobrinhos do Pato Donald mas, pela luz que irradiam, às sobrinhas de Margarida, esse sim que se apresenta como grupo rival: Lalá, Lelé e Lili.

Na realidade o termo "Escuteiros-Mirins" não é consensual e tem sido mesmo fonte de controvérsia por este sugerir um paralelo entre o grupo fictício de Walt Disney e o movimento de escuteiros, o que pode levar a confusões e deturpações sobre os reais princípios do escutismo.

Mas seja com figuras fictícias ou reais, a verdade é que o Sporting Clube de Portugal não pode parar, e aquele que é o seu Presidente não pode, nem sabe, estar parado. No passado Domingo voou para Angola para inaugurar mais uma Escola Academia Sporting. Neste país irmão, a agenda inclui uma série de contactos com entidades oficiais locais e com a imensa comunidade Sportinguista desta nação amiga. Assim, quando evocamos o aniversário do Visconde de Alvalade e a visão do seu neto, com o trabalho desenvolvido e o crescimento que o nosso Clube vem verificando, parece-nos mais condizente com a realidade que a visão seja ajustada e, em vez de “um Clube tão grande comos os maiores da Europa”, passemos a ter, “um Clube tão grande como os maiores do Mundo”!

Boa leitura!

Foto D.R.

Nacionais de natação em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
05 Abr, 2017

A vitória em Arouca, o póquer histórico de Gelson Dala nos Bês, o novo ‘viveiro’ de talentos em Angola e os 180 anos do Visconde de Alvalade também merecem atenção

“Com um Alexis Santos de outro mundo, o espectáculo só podia ser dos leões”. É este o título das páginas centrais do Jornal Sporting, dedicadas aos Campeonatos Nacionais de natação. O Sporting CP foi guiado por um ‘torpedo’ olímpico e demonstrou toda a sua categoria na competição que se realizou em Coimbra. No total, foram 29 as medalhas conquistadas e quatro os recordes nacionais absolutos batidos. O leão dominou a toda a linha. Uma reportagem feita pelo jornalista André Pacheco a não perder nas páginas 12 e 13.

Quanto ao futebol, os verdes e brancos venceram em Arouca, confirmando que a tradição ainda é o que era. Em 10 jogos frente aos arouquenses, o Sporting CP venceu sempre. Alan Ruiz e Bruno César responderam ao golo madrugador de Mateus e garantiram mais três pontos para o conjunto de Jorge Jesus, que aproveitou o empate no clássico entre Benfica e FC Porto para se aproximar dos rivais. Para saber mais, leia a crónica da partida assinada também por André Pacheco.

Ainda no desporto-rei, mas no conjunto secundário, destaque para nova vitória, comandada por um 'diamante' angolano. Numa tarde de grande inspiração dos comandados de Luís Martins, o Sporting B somou a sexta vitória consecutiva, sendo que Gelson Dala se destacou ao alcançar um 'póquer'. Tudo isto sob o olhar atento de Sofia Oliveira, que lhe conta toda a história da partida.

E por falar em Angola e em Gelson Dala, o Presidente Bruno de Carvalho fez-se acompanhar pelo avançado numa viagem ao país africano para inaugurar mais uma Escola Academia Sporting. Uma presença que mereceu grande destaque, com centenas de angolanos a 'invadirem' Viana (Luanda) para celebrar o protocolo entre os leões e a Fundação Norberto de Castro. Uma viagem seguida na íntegra novamente por Sofia Oliveira.

Esta quinta-feira celebram-se 180 anos desde o nascimento do Visconde de Alvalade, o homem que financiou a origem e disponibilizou terrenos para a construção das primeiras instalações desportivas do Clube leonino. Uma data que não passou ao lado do universo Sportinguista como o jornalista Hugo Alegre lhe demonstra.

Estes e outros destaques a não perder na edição do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas.

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