Ex-atleta e antigo treinador está no Sporting CP desde 2021

Afonso Seixas é o novo coordenador do voleibol do Sporting Clube de Portugal. O ex-adjunto de Gersinho e João Coelho, na equipa principal masculina, assume agora a coordenação de toda a modalidade desde a formação aos seniores, tanto femininos como masculinos.

“Aquilo que sinto é muito orgulho, muita responsabilidade e uma grande ambição. Estou muito motivado e aquilo que podem esperar de mim é um empenho total, a 200 por cento, numa casa que já conheço”, começou por dizer o novo coordenador da modalidade Leonina, que no passado foi jogador, treinador em vários emblemas e ainda director-técnico regional (Lisboa), justificando: “Aquilo que posso acrescentar é a bagagem e o conhecimento que ganhei ao longo da minha carreira. Espero conseguir capitalizar essas minhas experiências nesta nova função e conseguir trazer esse conhecimento da modalidade, dos campeonatos e dos campos para a coordenação e organização do nosso voleibol”.

Afonso Seixas assumiu a função há poucos dias, pegando no trabalho que foi feito pelo ex-coordenador Paulo Cunha, mas a nova temporada já está em andamento há várias semanas e o novo dirigente acredita em tudo aquilo que foi feito até aqui.

“A época já estava programada e planeada, a intenção é acrescentar e valorizar tudo o que foi feito. Foi tudo planeado com o maior rigor e estamos com muita expectativa, tanto na equipa principal feminina, como na masculina. Acreditamos que vamos fazer boas provas e apresentar-nos a um muito bom nível competitivo”, afirmou, dando conta da ambição do Sporting CP para a nova temporada: “Queremos e desejamos começar bem a época porque esse começo pode fazer a diferença em todo o momento competitivo que teremos pela frente. A nossa expectativa é, naturalmente, fazermos uma temporada tranquila, segura, compacta e consistente porque teremos equipas para que assim seja”.

“Queremos estar nas decisões e nas finais em todas as competições. Sabemos que nas provas europeias isso será mais difícil, mas a ambição tem de estar sempre presente”, sublinhou, dizendo-se “expectante e confiante” com a estreia da equipa principal feminina nas provas europeias.

No Sporting CP desde 2021, Afonso Seixas já tinha vestido de Leão ao peito em 1993, tendo sido treinador-adjunto das equipas femininas de seniores e de juniores. A formação é, por isso, além de um projecto que vai liderar, um tema que também lhe diz muito, enquanto ex-treinador de equipas dos escalões de formação e como professor de Educação Física, e espera que no futuro as equipas principais Leoninas já possam contar com atletas com ADN Sporting.

Neste momento, o Sporting CP tem “cerca de 400 atletas”, mas é preciso trabalhar mais e melhor os escalões de formação: “Já temos um ou outro atleta, tanto no feminino, como masculino, mais próximos das equipas seniores, mas ainda não é já e não seria correcto, da minha parte, estar a dizer que já teríamos formação com essa expectativa porque não temos. Esse processo demora sempre algum tempo. Vamos tentar acelerar os processos quando for por possível, mas vamos fazê-lo com calma e controlo”.

Para finalizar, Afonso Seixas dirigiu-se aos Sportinguistas: “Acreditem no voleibol do Sporting CP. As coisas estão bem estruturadas e bem pensadas. Todas as nossas equipas vão ser muito competitivas e esperamos conseguir dar bons espectáculos. Sabemos que ao longo da época poderá haver oscilações, mas com o apoio dos Sportinguistas fica tudo mais fácil. Venham, que já se viu e já se percebeu que os nossos adeptos fazem toda a diferença”.

Distribuidora turca foi atleta olímpica e campeã europeia de clubes

Ozge Kirdar Kinasts, mais conhecida por Ozzy, é reforço da equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal. A distribuidora internacional pela Turquia tem um currículo impressionante na modalidade, contando com uma Liga dos Campeões de Clubes pelo Sigorta Turk Telekom e uma CEV Challenge Cup pelo Bursa BB, além de uma medalha de bronze pela sua selecção no Campeonato da Europa de 2011 e outra em 2012 no World Grand Prix. Chega, agora, ao Sporting CP com uma grande ambição e com o desejo de mostrar todo o valor que mundialmente sempre lhe foi reconhecido, através de muita criatividade de jogo a servir as atacantes e enorme disciplina de trabalho.

“É um dia muito emocionante para mim. Depois de ter sido mãe, queria que os meus filhos me vissem a jogar, porque dediquei quase toda a minha vida ao voleibol e não queria que eles me vissem só como a mãe deles, porque fui atleta olímpica [Londres 2012]. Eles vão conhecer o meu passado na modalidade e vão poder ver-me. Depois de três anos, volto ao voleibol através do Sporting CP, que é um clube bem conhecido na Turquia”, disse aos meios de comunicação do emblema de Alvalade.

Na apresentação como reforço da equipa verde e branca, ‘Ozzy’ deu-se a conhecer aos Sportinguistas enquanto jogadora. “A meu ver, a distribuidora é o cérebro da equipa. Claro que o treinador dá os treinos e as indicações, mas no jogo acabo por ser o espelho do treinador. Ele dá as orientações, mas no campo eu dou-as às colegas da equipa. Dou a direcção às minhas colegas e dou também confiança às atacantes, à líbero ou as jogadoras defensivas, por isso penso que a distribuidora é uma parte muito importante da equipa.", considerou, prometendo: "Vou dar tudo pelo Sporting CP".

De seguida, a internacional turca estabeleceu os objectivos que traz em mente. “Quando falei com o Rui [Pedro Costa, treinador da equipa feminina de voleibol], disse que agora tenho dois filhos, mas se é para voltar a jogar voleibol, quero ganhar. Não quero voltar a jogar por nada pelo que lutar. O Sporting CP nunca ganhou o Campeonato Nacional, por isso o meu principal objectivo é ganhar o campeonato e fazer parte da História do Sporting CP. Sei também que vamos jogar, pela primeira vez, a CEV Challenge Cup, a competição internacional, e também quero fazer algo nesta prova. Não digo ganhar, mas o principal objectivo é o de ganhar o Campeonato", apontou.

Ozge Kirdar dirigiu-se ainda aos Sportinguistas de forma muito directa: “Sei que o voleibol feminino não é top-5 em Portugal a nível de presença de público, enquanto na Turquia é top-3, mas quero que os Sportinguistas nos venham ver porque vamos ser uma família, juntos. Se não formos uma família não podemos ganhar. Precisamos deles, eles vão precisar de nós e precisamos de ganhar juntos e é mais fácil fazê-lo juntos. Espero que venham ver-nos e apoiar-nos”.

Por fim, como atleta muito experiente, ‘Ozzy’ deixou um conselho às mais jovens que estão a começar a percorrer esse caminho no voleibol. “Tenho 38 anos, não estive a jogar durante algum tempo, mas antes dessa fase, joguei sem parar durante dez anos, entre clubes e selecção, e joguei com muitas atletas mais jovens. Sei que agora é diferente, porque há um lado mais social, com as redes sociais e o foco actualmente pode estar um pouco mais aberto, mas o nosso foco tem de estar sempre no voleibol. O que aconselho às atletas mais jovens é que trabalhem muito, se querem ser jogadoras de voleibol de top. Eu, se tiver de trabalhar duas horas no ginásio, faço-o e dou o meu cem por cento”, indicou.

Treinador satisfeito com a reacção da equipa

No final do triunfo da equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal frente ao Esmoriz GC por 3-2 e que resultou na conquista da Taça Federação, o treinador João Coelho fez a análise à partida e ao comportamento geral dos Leões diante do conjunto do distrito de Aveiro.

“Vitória sofrida. Tivemos muitos percalços durante a época. É até um pouco penoso e um castigo, uma equipa que seja eliminada nas meias-finais ter de disputar uma competição, sem ser o ranqueamento e essa capacidade mental é muito difícil de abordar, por isso nós sofremos muito hoje. O Esmoriz GC é uma equipa aguerrida, cheia de talento, mas também exagera, perde algum discernimento e trouxe-nos para o jogo. Conseguimos, mesmo cansados, reagir e cumprir a nossa obrigação, que é ganhar e agora é reflectir e corrigir o que esteja menos bem”, reflectiu em declarações à Sporting TV.

Joaquín Gallego, central argentino do Sporting CP, registou a vitória e conquista da Taça Federação por pate da turma verde e branca.

“É importante fechar a época com uma vitória e uma Taça. Tínhamo-nos preparado para jogar outra prova [final dos play-offs da Liga], mas o Sporting CP tem de ganhar tudo o que joga. Muito contente por isso e por termos fechado a temporada com uma vitória e com uma Taça”, referiu. 

Triunfo dos Leões, por 3-2, frente ao Esmoriz GC

A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal conquistou, este domingo, a Taça Federação, prova na qual competiram as equipas que não atingiram a final da Liga.

O emblema de Alvalade, que na eliminatória anterior havia batido o Leixões SC e carimbado aí a posição final na Liga - o terceiro lugar -, jogou a final da Taça Federação frente ao Esmoriz GC, com as decisões sobre o vencedor da prova reservadas para o Pavilhão João Rocha, após triunfo da equipa verde e branca, na véspera, frente ao mesmo adversário.

Tira-teimas este domingo frente a um valoroso Esmoriz CG, abnegado e com uma entusiástica claque, numa partida muito igualdada com Rafael Santos a fazer o primeiro ponto do jogo. Muito equilíbrio inicial e um 8-6, com um ponto de José Masso, o que antevia um jogo discutido até à exaustão. Assim foi.

No Esmoriz GC, destacava-se a potência do remate e também o acerto no bloco de Rafael Santos, mas o Sporting CP conseguiu abrir uma vantagem de 11-8, o que levou a um desconto de tempo pedido por Bruno Lima, treinador da equipa de Aveiro, que recuperou no marcador nos pontos seguintes, para os 14-14 e a adiantar-se para 15-17, causado por problemas na recepção motivados por bons serviços de Roberto Reis. Igualdade a 17 depois de um remate para fora de um jogador do Esmoriz CG, que, no ponto a seguir, voltou a cometer um erro de ataque no centro da rede naquilo que representava uma recuperação do Sporting CP no marcador para os 19-17.

Um grande serviço em suspensão de Bruno Dias igualou a 20, mas não tardou muito a aparecer uma falta na rede de um jogador do Esmoriz CG que deu outro break de vantagem aos Leões. Com 23-21, o Sporting CP não conseguiu aproveitar para gerir e pertenceu mesmo ao Esmoriz GC recuperar e conquistar um set point aos 23/24. Um erro de recepção de Brian Melgarejo permitiu à equipa de Bruno Lima fechar o set nos 23-25.

No segundo set, o primeiro ponto pertenceu ao Sporting CP num remate de José Masso, mas, depois de uma vantagem de 5-2, o Esmoriz GC conseguiu uma reviraravolta para os 5-6, interrompida por um remate colocado de Joaquín Gallego para os 6-6. Sete pontos consecutivos do Esmoriz CG deixaram o Sporting CP em apuros a meio do segundo set, com muito mérito da equipa de Aveiro, que conseguiu transformar bolas salvas na defesa baixa em contra-ataque e pontos, situação que tinha levado já nos 6-12 a um desconto de tempo pedido por João Coelho, treinador da equipa Leonina.

Cinco pontos de desvantagem, aos 8-13, indiciavam problemas para a equipa Sportinguista empatar o jogo em sets, com João Coelho a mexer a partir do banco com as entradas do distribuidor Thiago Gelinski e do zona 4 Pedro Cardoso, mas o Esmoriz GC já tinha tomado a dianteira confortável do marcador e de lá não mais foi destronado, para fechar o set nos 18-25.

Sem margem de erro, o Sporting CP sabia que para conquistar a Taça Federação teria de ganhar os sets seguintes, ou seja, desde logo vencer o terceiro, mas foi o Esmoriz CG a entrar melhor e a conquistar logo os dois primeiros pontos a partir de bons serviços de Bruno Dias. Melgarejo reduziu para os Leões, com Pedro Cardoso a aproximar ainda mais a equipa verde e branca no marcador.

O ascendente ia sendo do Esmoriz CG, mas um grande bloco de José Masso igualou as contas a dez pontos, com um ponto de penalização para as duas equipas após um desentendimento entre dois jogadores a colocar as contas numa igualdade.

Reiniciado o jogo, o Sporting CP voltou melhor, com Pedro Cardoso a entrar cada vez mais no encontro e a contribuir para uma vantagem de 17-14, com o Esmoriz CG a recuperar até aos 17-16. Depois de mais uma pausa técnica, o Sporting CP voltou a abrir uma vantagem que andou entre os dois e os três pontos, chegando mesmo aos quatro nos 22-18. A equipa visitante ainda recuperou um pouco no marcador, mas os Leões, com um remate no centro da rede de Joaquín Gallego, fecharam nos 25-22.

No quarto set, o Esmoriz GC entrou melhor e conquistou uma vantagem inicial de 1-3, com Pedro Cardoso a responder de imediato. O jogo andou sempre equilibrado, sem que uma equipa descolasse verdadeiramente no marcador até o Sporting CP conseguir uma vantagem de 14-12 após remate para a rede de Roberto Reis. Mas, logo após uma pausa técnica, o Esmoriz GC empatou a 14 pontos e um serviço que bateu na rede e caprichosamente passou para o lado Leonino, deu vantagem de 18-19 para os forasteiros, mas o Sporting CP respondeu de imediato com dois pontos e o Esmoriz GC a replicar de imediato.

Estava o set neste nó difícil de desatar, até que o Esmoriz GC conseguiu uma vantagem de 20-22, que desencadeou reacção do Sporting CP para empate a 23 pontos. Após pausa técnica, um bloco triplo deu vantagem ao Sporting CP e um set point, com Pedro Cardoso a falhar o serviço. O jogo foi depois para as vantagens, com o Esmoriz GC a ter um match point, o Sporting CP a recuperar e ter um set point, após conclusão de Kelton Tavares e, depois, Melgarejo, com um remate mais em jeito do que em força ,a fazer o 28-26 e o 2-2 em sets.

Na negra, para decidir o vencedor da Taça Federação, o Sporting CP iniciou decidido e averbou logo os dois primeiros pontos, com o Esmoriz GC a responder de imediato, no segundo ponto com um grande bloco. No sexto ponto, através de remate de zona defensiva de José Masso, o Sporting CP ganhou uma mini-vantagem, com o cubano aparecer cada vez mais em jogo, solicitado pelo distribuidor Thiago Gelinski.

A mudança de campo ditava uma vantagem Leonina de 8-6, que se dissipou com dois pontos consecutivos do Esmoriz GC, mas tudo andou igualado até o Esmoriz GC garantir uma mini-vantagem de 13-14 e match point. Tempo pedido pelo Sporting CP, com Gallego a evitar a vitória da equipa de Aveiro em remate no centro da rede, como o faria Melgarejo nos 14-15 e José Masso nos 15-16. Quando Pedro Cardoso deu vantagem de 17-16 à equipa Leonina, o match point virou para o lado do Sporting CP, que ganhou o ponto seguinte, o set, o jogo e a Taça Federação, num jogo em que os Leões viraram uma desvantagem de dois sets a zero e terminaram a época com um triunfo e um troféu.        

Sporting CP: Josué Lopez (1), Tiago Pereira (2), José Masso (29), Toms Svans, José Jardim, Kelton Tavares (11), Thiago Gelinski [C] (1), Gabriel Bertolini, Pedro Cardoso (11), Gil Meireles [L], Brian Melgarejo (12), Joaquin Gallego (13) e João Simões [L].

Triunfo frente ao Esmoriz GC no segundo jogo da eliminatória decisiva (3-1)

A equipa de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o Esmoriz GC por 3-1, adiando para domingo a atribuição da Taça Federação, troféu que fecha a época para as duas equipas.

Num jogo que nem começou bem para a equipa Leonina, com alguns erros de ataque que motivaram uma desvantagem inicial no primeiro set de 7-13, o treinador da equipa Sportinguista, João Coelho, foi obrigado a pedir um tempo técnico. A diferença ainda foi ligeiramente atenuada, mas revelou-se irrecuperável para o Sporting CP, que apesar de alguns momentos de bom nível, viu o set ser conquistado com mérito pelo Esmoriz GC com um parcial final de 19-25.

No segundo set, o início até mais de meio do parcial foi muito marcado pelo equilíbrio. Dos 4-4 até aos 17-17, registaram-se sempre igualdades, com ponto cá, ponto lá, numa toada de grande competitividade entre os dois conjuntos. Isto até ao momento em que em mais uma rotação, José Masso foi para a linha de serviço e acumulou pontos directos, ou quase directos, a partir da bola de saída. Foram sete pontos a começar no braço forte de Masso e seria, inclusivamente, o oposto cubano a fazer o ponto 25, contra os 18 do Esmoriz GC.

No terceiro set, foi a vez de aparecer em grande estilo Brian Melgarejo. O zona quatro, fosse no serviço, remate ou bloco, ajudou o Sporting CP a construir vantagens relativamente confortáveis, de 7-4, 10-5 e 12-5, bem secundado ainda no bloco pela acção do central Kelton Tavares, que sacudiu para o campo adversário dois ataques da equipa do distrito de Aveiro. Quando um grande serviço de Melgarejo proporcionou o 15-6 aos Leões, a vantagem já se anunciava irrecuperável para o Esmoriz GC e assim aconteceu. O Sporting CP cavou um fosso de dez pontos de vantagem - em grande plano Melgarejo - e o Sporting CP sentenciou o set nos 25-15, com réplica sempre valorosa da equipa visitante, no entanto sem argumentos para o maior poderio Leonino em todas as áreas do campo - boa entrada em jogo também do central Joaquín Gallego.

Faltava um set ao Sporting CP para fechar o jogo e foi isso que aconteceu, não sem que os Leões de João Coelho tivessem de passar por sobressaltos, motivados pela equipa do Esmoriz CG, que através de um serviço forte – em bom plano José Pinto – possibilitou à equipa de Aveiro saltar para diferenças promissoras para a equipa visitante: 8-12 e mais à frente 12-17. O técnico Leonino João Coelho pediu então uma pausa técnica e o Sporting CP encetou uma excelente recuperação, para empatar a 18 pontos – excelente o desempenho de José Masso, a catapultar ainda a equipa Leonina para a frente. O Esmoriz GC não esmoreceu, levou o jogo para uma grande incerteza quanto ao vencedor do set quando o jogo esteve empatado a 23 pontos, mas Masso, sempre ele, ajudou os Leões a fecharem as contas nos 25-23, num jogo emotivo, de muita entrega e a fazer prever os mesmos ingredientes já para este domingo, em que se decide o vencedor da Taça Federação.  

​Voleibol masculino recebe o Esmoriz GC este sábado (21h30)

A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebe este sábado o Esmoriz GC, no Pavilhão João Rocha, no jogo dois da final da Taça Federação, que se decide à melhor de três.

Depois da derrota por 3-1 no primeiro jogo, o treinador Leonino João Coelho sublinhou que não há margem de manobra, pelo que a equipa tem de “encarar cada ponto como se fosse o último”.

“Não podemos sequer pensar no terceiro jogo, no domingo, sem resolvermos primeiro o de sábado. Sendo uma final que se joga em nossa casa, temos a obrigação de colocar em prática a ambição de ganhar e terminar a época com duas vitórias. É esse o nosso único objectivo”, começou por dizer o técnico aos meios de comunicação Leoninos, ele que considera que os Leões têm de dificultar o trabalho da linha de recepção do adversário para vencer, mas não só.

“Essa é uma das componentes, a outra tem a ver com o nosso próprio jogo. No primeiro jogo estivemos mal no sideout e na recepção, enquanto o adversário esteve mais envolvido no contra-ataque pois defende muito. Temos mais capacidade de blocar e pontuar nas bolas difíceis do que o Esmoriz GC, até porque temos condições para ter uma oposição com maior dimensão física, mas isso não chega. Temos de resolver os problemas quando a bola estiver do nosso lado”, frisou.

“Não estivemos assim tão mal a criar problemas ao Esmoriz GC no primeiro jogo, mas fomos muito ingénuos no primeiro toque e no comportamento com bola, o que é fundamental”, atirou o líder verde e branco, indicando a receita para o triunfo Leonino: “Temos de olhar para nós, fazer um jogo afirmativo, comandar o jogo, ser agressivos e jogar para ganhar todos os pontos”.

João Coelho apontou depois este como um “óptimo jogo e adversário para exigir discernimento aos atletas”. “Não adianta jogar de cabeça quente, treinámos muito o saber trabalhar a bola de forma inteligente durante a época e temos de colocar isso em prática. Fizemo-lo bem em todos os outros encontros com este adversário, mas foi algo que falhou no último jogo e que queremos corrigir pois é vital para conseguirmos ganhar a uma equipa que se entrega muito, faz muita festa e muito barulho. Não podemos ser contaminados com nervosismos nem com essas atitudes”.

A fechar, João Coelho confirmou que “um ou outro” jogador que até aqui apresentava problemas físicos, como Gabriel Bertolini, Tiago Barth ou Pedro Cardoso, pode regressar nesta partida. “É uma pena não estarmos na máxima força e isso pode retirar alguma capacidade à equipa, mas não nos vamos desculpar com isso. Os que estão têm a obrigação de dizer presente. O adversário também não está na máxima força, pelo que temos de olhar para nós e fazer o que nos compete”.

Equipa feminina de voleibol perde na final da Liga

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal visitou, este sábado, a AJM/FC Porto para o terceiro jogo da final dos play-offs da Liga, tendo perdido por 3-0.

Assim, as Leoas saíram derrotadas da derradeira eliminatória do campeonato, sagrando-se vice-campeãs nacionais.

Depois de um bom início no set inaugural, o Sporting CP acabou por ceder por 25-19, num golpe duro que teve impacto na restante partida.

A formação orientada por Rui Pedro Costa não se conseguiu encontrar nos dois sets seguintes, perdendo por 25-19 e 25-14, respectivamente, e colocando um ponto final na Liga.

Sporting CP: Fernanda Rodríguez, Bárbara Gomes (3), Vanessa Paquete (8), Amanda Cavalcanti (4), Daniana Esteves, Célia Gaston, Thaís Bruzza (3), Rafaella Bonifácio, Maria Maio, Greta Martinelli, Ana Figueiras, Jady Gerotto (9), Aline Timm (5), Carolina Garcez [L], Daniela Loureiro [C] [L].

Técnico Leonino após a derrota em Esmoriz

João Coelho mostrou-se naturalmente desapontado com a derrota em casa do Esmoriz GC (1-3) no arranque da Taça Federação, dizendo que o Sporting CP tem tudo para dar a volta à eliminatória, mas tem de ter outra atitude.

“Não gostei nada do jogo de hoje. Tivemos uma péssima atitude contra uma equipa que, por norma, dá muito trabalho aos adversários. Não fomos dignos, nem nos respeitámos a nós mesmos. Há que aceitar e saber perder quando o adversário é superior, como foi hoje, mas não pode acontecer perdermos por incompetência nossa”, disse o técnico Leonino, falando do terceiro set que o Sporting CP venceu: “É de valorizar, obviamente, a reacção positiva, mas foi insuficiente. Temos de começar os jogos com outra atitude, com a atitude certa e não de forma passiva para não termos de ir atrás do resultado”.

“Hoje o Esmoriz GC foi um justo vencedor, mas se mudarmos de atitude e nos importamos mais com o colectivo, temos tudo para dar a volta. Ainda assim, não basta dizê-lo, temos de o mostrar e fazer em campo. Temos uma equipa experiente que tem a obrigação de sair de cara lavada desta época, vencendo até um título e temos de fazer por isso”, sentenciou João Coelho.

3-1 no arranque da Taça Federação

A equipa principal de voleibol do Sporting Clube de Portugal perdeu, neste sábado, em casa do Esmoriz GC por 3-1 no primeiro jogo da Taça Federação.

Os comandados de João Coelho não entraram bem na partida e cederam logo no primeiro set, com a equipa da casa a fechar com 25-19. O segundo set foi mais renhido, mas o Esmoriz GC voltou a ser superior e venceu por 25-22.

No entanto, com o 2-0 no marcador e com a hipótese de fechar o jogo, a formação da casa viu o Sporting CP superiorizar-se no terceiro set e vencer por 17-25, obrigando a partida a ir a pelo menos mais um set.

Os Leões foram à procura de forçar a negra, mas o Esmoriz GC voltou a ser superior, perante um Sporting CP que foi comentendo alguns erros, e conseguiu fechar o set com 25-19 e vencer assim o encontro por 3-1.

Sporting CP e Esmoriz GC voltam agora a ver-se no próximo fim-de-semana, primeiro no sábado e depois no domingo, no Pavilhão João Rocha numa Taça Federação totalmente em aberto e que será decidida no reduto verde e branco.

Leoas visitam AJM/FC Porto em jogo decisivo

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal defronta, este sábado (19h00), a AJM/FC Porto, no terceiro jogo da final do Campeonato Nacional. As Leoas de Rui Pedro Costa estão obrigadas a ganhar o clássico no Dragão Arena, de maneira a levarem as decisões novamente para casa do Sporting CP - caso contrário o campeonato ficará decidido. Na véspera deste encontro decisivo, Rui Pedro Costa lançou os dados para o jogo em casa das azuis e brancas.

“A mensagem passada ao grupo é de que nós temos as nossas características e temos tido sucesso, porque percebemos as nossas características, trabalhamos e competimos com essa noção de que temos de ser mais trabalhadores do que os outros, mais sofredores do que os outros. Temos de estar preparados para sofrer todo o jogo e para aproveitar tudo o que nos dão e nós, grupo todo, não temos feito isso nesta final e todos têm essa responsabilidade”, avaliou.

Rui Pedro Costa admite que há atenuantes, mas que não pode haver desculpas: “Não temos sido essa equipa que somos, não é agora, é há cinco anos. Podemos arranjar aqui atenuantes: a gripe, de que é a primeira final em muito tempo, mas a verdade é que são desculpas. Temos de fazer melhor do que fizemos, as jogadoras têm consciência disso, claramente temos de ter noção de que é a última oportunidade que temos para fazer uma coisa que lutámos muito para conquistar e com mérito. Fizemos um percurso de excelência até aqui e não faz muito sentido não terminar a época, essencialmente, a jogar da mesma forma. O resultado final será o que tiver de ser, agora no fim, temos de ter a noção clara de que fizemos tudo o que podíamos e isso terá faltado um pouco.”

Com a mira nesse terceiro duelo, o técnico considerou ainda que nesta final a equipa Leonina tem de voltar a vestir o "fato de trabalho". “Não conseguimos aproveitar um pouco o ascendente emocional que tínhamos e isso ter-se-á perdido no primeiro set do primeiro jogo da final. Em seis jogo com a AJM/FC Porto, estamos do ponto de vista estatístico em plano de igualdade. É uma equipa com mais recursos do que nós, fisicamente mais forte do que nós, mas como eu dizia antes da Taça de Portugal, com características muito diferentes e nós temos as nossas armas. Não temos conseguido, até agora, pô-las em campo e muito por dificuldades de ‘mindset’, de querer sofrer, se calhar vestimos o fato de gala muito cedo e o nosso fato nunca pode ser esse e mesmo quando se ganha, temos de ter o fato de trabalho. Vamos tentar que toda a gente leve esse fato para o Porto”, projectou à Sporting TV.  

Por fim, Rui Pedro Costa deixou uma mensagem final de união para o grupo que orienta. "Quem aqui está tem de entender que o Clube é muito maior do que nós e que isto é uma oportunidade de fazer parte de algo muito maior e de deixar uma marca. Para quando cá voltar, daqui a 20 ou 30 anos, com os filhos e com os netos, mostrar o que se conseguiu fazer. Vamos ter de ser implacáveis a ser nós próprios, a servir, a transformar bolas defendidas em pontos. Sendo no Dragão a equipa que mais quer ganhar, se isso acontecer, vamos ficar muito perto de trazer novamente a eliminatória para o Pavilhão João Rocha", finalizou.