Técnico realçou mérito dos bi-campeões nacionais no jogo 3 da final

No final da partida e na análise ao dérbi entre Sporting CP e SL Benfica do jogo 3 da final da Liga de Futsal, que terminou com a vitória Leonina por 3-2 após prolongamento, Nuno Dias destacou a justiça do triufo da formação verde e branca.

“Foi uma vitória tão justa quanto difícil. Estivemos mais vezes melhor, com melhores oportunidades de golo, três bolas nos ferros, com algumas situações isoladas em que podíamos ter feito golos. Foi difícil, mas o Sporting CP fez mais para merecer a vitória do que o SL Benfica”, referiu o treinador da equipa de futsal Leonina. 

Sobre o magistral golo de Zicky, que inaugurou o marcador, Nuno Dias elogiou a execução do jovem, destacando-lhe muitas qualidades: “Ainda não revi o golo do Zicky, vi uma vez, mas foi um golo extraordinário. Foi um grande golo, num grande momento dele. É um miúdo humilde, que trabalha muito e que merece as coisas boas que lhe acontecem. Interessa-me é recordar o golo dele num ano em que o Sporting CP possa ser campeão, mas já vi milhares de golos e um como este nunca tinha visto. A forma como trabalha o golo e como marca exige uma execução técnica extraordinária. Fico contente porque nos ajudou e por ele, porque é um miúdo extraordinário”.

Quanto às contas da final após o jogo três, que deixa o Sporting CP a um triunfo do terceiro título nacional consecutivo, Nuno Dias observou: “O Sporting CP está a uma vitória, o SL Benfica está a duas. Precisamos de mais uma e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que seja na quarta-feira, sabendo, por si, que só vamos encontrar um adversário de valor, num ambiente difícil. Os nossos adeptos foram fantásticos, ajudaram-nos bastante, mas temos de fazer o nosso trabalho no campo, se eles não fizeram o trabalho deles no campo, não vão ser os adeptos. Estou agradecido pelo apoio dos adeptos”.

Equipa de Nuno Dias derrotou as águias por 3-2, após prolongamento

A equipa principal de futsal do Sporting Clube de Portugal venceu, este sábado, o SL Benfica por 3-2, após prolongamento, no jogo 3 da final da Liga Placard e está assim a uma vitória do terceiro título nacional consecutivo, ou seja, do tri-campeonato.

Num jogo empolgante, que durou 50 minutos – os habituais 40 do tempo regulamentar e mais dez de prolongamento -, o Sporting CP somou o triunfo, depois de ter estado em vantagem por 2-0, na primeira metade do tempo regulamentar.

A primeira parte foi de domínio absoluto do Sporting CP, à qual faltou apenas melhor finalização e também uma pontinha de sorte, num espectacular remate de Tomás Paçó à trave, após jogada individual. Foi o momento de maior perigo do primeiro tempo, pese embora o Sporting CP tenha assinado as melhores oportunidades da etapa inicial, com Zicky, endiabrado, a obrigar Leo Gugiel a boas defesas.

O SL Benfica era uma equipa mais calculista, sem conseguir criar oportunidades que colocassem em perigo a baliza Leonina, com o Sporting CP a recuperar bolas em zona alta e Erick a disparar, de pé direito, mas por cima. Minutos depois, Pauleta ganhou em velocidade, mas o desvio do ala Leonino saiu ligeiramente ao lado da baliza de Leo Gugiel. O volume de oportunidades mostrava um Sporting CP mais ambicioso na procura da baliza adversária e a justificar o que não se verificava no resultado: a vantagem no final dos 20 minutos iniciais, nos quais só se viu uma oportunidade encarnada, já no último segundo, num desvio de Afonso Jesus, à boca da baliza de Guitta. Assim registava-se ao intervalo empate a zero no dérbi de futsal.

A segunda parte começou com uma grande oportunidade de Pany Varela, que recuperou a bola junto da área defensiva, mas o remate foi defendido por Leo Gugiel.   

Ainda assim, o ascendente Leonino em jogo jogado acabaria por ser materializado nos primeiros cinco minutos do segundo tempo, num lance genial de Zicky. Um golo prodigioso, para ver e rever dezenas de vezes. Uma jogada magistral de Zicky, primeiro a tirar perto da linha de fundo um jogador benfiquista com um túnel e depois a proteger a bola, antes de a trabalhar para um golo de calcanhar, mesmo em cima de Leo Gugiel. Uma jogada estratosférica do pivô Leonino, um golo de antologia do craque formado no Sporting CP.

Os Leões colocavam-se assim numa justa situação de vantagem, que já justificavam levar para o balneário, ao intervalo. O Sporting CP galvanizou, como não podia deixar de ser, com o golo marcado e ficou bem perto de aumentar a diferença, num tiro de Pany Varela à trave.

Continuava a ser do Sporting CP o sinal mais e o segundo golo não tardaria muito. Com 14 minutos e sete segundos para jogar, Tomas Paçó teve uma sensacional iniciativa individual e descaído para a esquerda, assistiu Pauleta, que na área, desviou para o 2-0, num golo pleno de oportunidade do ala canhoto.

Totalmente contra a corrente, o SL Benfica reduziu, com Arthur a bater uma reposição lateral, a bola a desviar num jogador Leonino e a trair Guitta. Um golo inesperado, que o SL Benfica não havia justificado, mas que relançou a incerteza. Depois disso, foi o SL Benfica a crescer no jogo e Diego Nunes, solto na área, a 10’11 para o final da partida, empatou o jogo (2-2).

Depois, o Sporting CP voltou a carregar sobre a área benfiquista, com Zicky muitas vezes perigoso e Tomás Paçó a obrigar Gugiel a boa defesa. Sokolov ainda teve um remate descaído para a esquerda à malha lateral, mas o jogo iria mesmo para prolongamento, com o empate a dois golos no final do tempo regulamentar.

Mais dez minutos de jogo – cinco em cada parte – para encontrar o vencedor. Zicky continuava a dar espectáculo e, em remate acrobático, obrigou Gugiel a grande defesa. Os bi-campeões nacionais voltariam a colocar-se em vantagem em nova magnífica jogada colectiva, com Erick muito bem, a servir Sokolov e o pivô a entregar a Pauleta, que atirou para o fundo da baliza benfiquista, já dentro do último minuto da primeira parte do prolongamento.

Nos segundos cinco minutos, o SL Benfica procurou explorar o 5x4, com o Sporting CP a controlar e Guitta a responder bem, quando chamado a intervir. O Sporting CP teve ainda um livre de 10 metros, devido à sexta falta do SL Benfica, mas Pany Varela atirou ao lado. A festa fez-se a verde e branco, num jogo de incansável apoio dos Sportinguistas.    

Sporting CP: Guitta, João Matos [C], Alex Merlim, Cavinato, Zicky, Pauleta, Estebán Guerrero, Pany Varela, Sokolov, Tomás Paçó, Erick Mendonça e Bernardo Paçó.

Dérbi de futsal volta ao Pavilhão João Rocha no jogo 3 da final

Com tudo empatado na decisão (1-1), a equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebe, este sábado (16h00), o SL Benfica para discutir o terceiro jogo da final dos play-offs da Liga. Neste dérbi estará em discussão a hipótese de ficar em vantagem na decisão e com o título a um triunfo de distância.

Para lançar mais um embate entre Leões e águias, Nuno Dias, treinador do Sporting CP, falou à Sporting TV, começando por abordar a última partida, na Luz, a qual considerou que ficou marcada por "um jogo pouco leal", além da "má adaptação a esse jogo" por parte da sua equipa, atirou.

"Devíamos ter feito melhor, somos melhores do que aquilo que apresentámos. Permitimos que o SL Benfica crescesse e que nesses momentos conseguisse marcar, como aconteceu naquele momento da segunda parte em que conseguiram virar o jogo. Nessa altura o SL Benfica foi melhor", disse o técnico, antes de realçar o trabalho de preparação feito nestes dias: "São momentos do jogo que já identificámos e nos quais temos de melhorar e rectificar".

Ora, "ajustar" é a palavra de ordem para este regresso do dérbi ao Pavilhão João Rocha. "Vamos ter de ajustar. Não há tempo para grandes mudanças, há tempo para pequenos ajustes", destacou.

Depois, Nuno Dias não escondeu que o factor casa "ajuda sempre". "Aqui em casa somos sempre mais fortes ainda do que já normalmente somos. Por isso é que é tão importante ficar em primeiro na fase regular, para ter esse factor a nosso favor", sublinhou, fazendo ainda uma ressalva. "Por mais do que os adeptos nos empurrem e apoiem, o trabalho dentro das quatro linhas tem de ser nosso”. “Temos de os contagiar no bom sentido também", acrescentou, por fim.

Técnico orientou Leoas do futsal nas últimas duas épocas

O Sporting Clube de Portugal informa que chegou ao fim a ligação com o treinador Márcio Marcelino, que liderou a equipa principal feminina de futsal em 2021/2022 e 2022/2023.

Após 62 jogos no comando das Leoas ao longo das últimas duas temporadas, o Sporting CP agradece a Márcio Marcelino por toda a Dedicação nesta sua segunda etapa de Leão ao peito - em 2015/2016 já tinha sido treinador-adjunto na mesma equipa - e a quem deseja ainda as maiores felicidades pessoais e profissionais no futuro.

Técnico agastado com faltas que ficaram por assinalar a favor do Sporting CP

No final do desaire da equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal em casa do SL Benfica por 3-2, Nuno Dias fez a análise ao jogo e lamentou que tivessem ficado várias faltas por assinalar sobre os pivôs Leoninos.

“Não podemos passar o jogo todo com os nossos pivôs a serem agarrados. O jogo um foi limpo, se te agarram e impedem de movimentar, é impossível. Não nos deixaram movimentar, agarraram-nos o jogo todo e o jogo fica feio, não é isto que se pretende. Sobral e Afonso jogaram até ao fim, como é que é possível? Inacreditável o que aconteceu hoje, mais uma vez. Não vou dizer mais nada. Vejam o jogo do 1-1 da primeira fase e tirem as vossas conclusões”, começou por dizer aos jornalistas, em conferência de imprensa, numa referência ao facto desse desafio ter sido dirigido pela mesma dupla de arbitragem.

O treinador também pôs o dedo na ferida quanto a aspectos menos conseguidos no jogo do Sporting CP.

“Não finalizámos tão bem e não criámos tanto na segunda parte e depois sofremos dois golos estranhos, não é normal sofrermos golos desses. Podemos fazer melhor na defesa. Preferia uma análise do que mudou do primeiro para o segundo jogo, que foi a atitude defensiva e o que permitiram fazer. Se é este jogo que querem…”, referiu.

Nuno Dias considerou que “o Sporting CP tem de fazer melhor”: “Temos de fazer melhor, jogar melhor, finalizar melhor, competir melhor neste tipo de jogos. Houve momentos em que não finalizámos nada bem. Não fomos competentes a segurar as vantagens. O SL Benfica marcou o empate num lance estratégico em que fomos incompetentes a defender. E também não fomos muito competentes quando o Leo [Gugiel] subiu. Podemos e temos obrigação de fazer melhor porque somos melhores do que apresentámos. A jogar futsal. Que deixem jogar futsal”, finalizou.

“Teve tudo a ver com aquilo que se permite no jogo. Quem conseguir perceber a melhor forma de encarar os duelos e o que é permitido, é melhor. O SL Benfica percebeu melhor do que nós o que era permitido. O jogo na segunda parte teve cinco faltas do SL Benfica, analisem bem. Foram os mesmos árbitros que assinalaram livres de dez metros no jogo da fase regular na Luz. Os mesmos árbitros fizeram coisas diferentes de um jogo para o outro. Só quero que me digam qual o jogo e eu jogo. Não posso vir pra o jogo sem saber as regras. O jogo um foi leal. Vejam se isto aconteceu no jogo um. Temos de mudar a atitude defensiva. Defensivamente não somos assim”, acrescentou.

Eliminatória fica empatada

A equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal perdeu, esta terça-feira, frente ao SL Benfica por 3-2 no jogo dois da final dos play-offs da Liga e a eliminatória está empatada, regressando agora ao Pavilhão João Rocha para o terceiro dérbi.

A primeira parte começou num ritmo frenético e com golos. Inaugurou o Sporting CP o marcador num livre frontal de Alex Merlim em que a bola terminou no canto direito da baliza de Leo Gugiel. Estavam decorridos apenas dois minutos do primeiro tempo e euforia na bancada destinada aos adeptos Sportinguistas. Melhor início era difícil desejar para a equipa Leonina.

No entanto, a resposta do SL Benfica não tardou muito. Uma jogada confusa e bola a sobrar para Bruno Coelho, que, com a baliza deserta e à mercê, atirou de pé esquerdo para o empate pouco depois.

A partir daí, o jogo acalmou um pouco, com a componente táctica a prevalelcer sobre grandes jogadas colectivas ou apontamentos técnicos individuais.

O Sporting CP trocava bem a bola, mas era difícil encontrar espaços na organização defensiva das águias e o inverso era igualmente verdade, com o emblema de Alvalade a tapar muito bem os caminhos para a baliza de Guitta. O SL Benfica teve uma boa oportunidade, em remate isolado de Diego Nunes ao lado da baliza Leonina, enquanto o Sporting CP tinha remates na baliza de Leo Gugiel, que se ia opondo às tentativas de Zicky Té e também de Pany Varela.

O empate parecia o resultado com que se chegaria ao intervalo, mas o Sporting CP tinha guardado um grande trunfo para o final. Uma grande recuperação de bola de Erick Mendonça fê-lo ganhar metros até servir de forma perfeita Pauleta, que de pé direito atirou a contar para o 1-2 da equipa de Nuno Dias a menos de 20 segundos para a buzina.

Na segunda parte, entrou melhor o SL Benfica e, logo no segundo minuto, Chishkala, numa bola parada, rematou sem preparação, muito forte e colocado para novo empate, desta feita a dois golos.

Voltava tudo à primeira fórmula, com o jogo a continuar muito intenso, num ritmo muito forte e com o SL Benfica a ter, nos minutos seguintes, dois remates perigosos superiormente defendidos por Guitta, que voltou a fazer uma excelente parada pouco tempo depois. Foi a fase em que o Sporting CP viveu maiores dificuldades no jogo e, praticamente sobre a metade do segundo tempo, Jacaré desviou para a baliza um remate de Leo Gugiel e permitiu a vantagem aos encarnados no marcador.

O Sporting CP tentou reagir prontamente e um grande trabalho de Zicky Té foi travado por uma boa defesa de Leo Gugiel. Os mesmos protagonistas e o mesmo desfecho aconteceu nem um minuto depois, com o Sporting CP a justificar o empate em pouco tempo. Faltou a bola entrar e o conjunto verde e branco perdeu por 3-2.

A eliminatória continua no sábado, às 16h00, agora com o Sporting CP a receber o SL Benfica no Pavilhão João Rocha no jogo três da final.  

Sporting CP: Guitta [GR], Erick Mendonça, João Matos [C], Alex Merlim, Diego Cavinato, Pany Varela, Anton Sokolov, Tomás Paçó, Hugo Neves, Pauleta, Zicky Té e Bernardo Paçó [GR].

Futsal volta a defrontar SL Benfica esta terça-feira

A equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal visita, esta terça-feira, o SL Benfica para o segundo jogo da final dos play-offs da Liga. Depois da goleada por 5-1 no Pavilhão João Rocha, no dérbi inaugural da final, os Leões vão procurar fazer o 2-0 na eliminatória.

Na antevisão ao encontro, Nuno Dias admitiu que "a euforia" depois do triunfo de sábado "é normal tanto pelo resultado como pela exibição, qualidade evidenciada, superioridade, categoria e forma como" o emblema de Alvalade ganhou, "mas é uma euforia desmedida" porque o objectivo "é ser Campeão Nacional, não é ganhar um ou dois jogos". "Sinto a equipa no mesmo registo da equipa técnica, estamos em sintonia. Sabemos o que temos de fazer e o que queremos atingir, assim como as dificuldades que vamos ter no segundo jogo", disse à Sporting TV.

Sobre a condição física do grupo, o treinador Leonino revelou que "a equipa parece bem": "Recuperámos e estamos a afinar algumas situações a pensar em algumas alterações que o SL Benfica vai fazer. Perante essas alterações, temos de nos adaptar e ajustar. Vamos estar prontos para competir ao máximo e fazer o que estiver ao nosso alcance para conseguir ganhar".

Por fim, Nuno Dias falou sobre a atmosfera que o Sporting CP vai sentir em território rival.

"Sabemos que vamos encontrar um ambiente difícil, mas que os adeptos do Sporting CP vão marcar presença dentro do que é permitido. Sabemos que existe trabalho para fazer e que vai ter de ser feito por nós. É nisso que estamos focados, naquilo que controlamos", concluiu.

O SL Benfica vs. Sporting CP está marcado para as 20h30 desta terça-feira, 13 de Junho, no Pavilhão da Luz.

Juniores do futsal precisam de ganhar para levar decisão do título à ‘negra’

A equipa sub-19 de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu, este sábado à noite, o SL Benfica e perdeu por 2-5 no terceiro jogo da final dos play-offs da Liga do escalão.

Desta forma, os jovens Leões ficaram sem margem de erro diante do rival encarnado, estando obrigados a vencer o próximo duelo, no recinto adversário, para levar a decisão do título para um quinto e último jogo – a haver, será disputado no Pavilhão João Rocha, fruto do primeiro lugar garantido na fase regular.

Esta noite, no Pavilhão João Rocha, o Sporting CP até entrou melhor, teve mais posse de bola e jogou mais tempo no meio-campo adversário, porém foi a eficácia encarnada a fazer a diferença no marcador – uma tendência determinante. Aos sete minutos, Lucas Mestre fez o primeiro e aos 12’ Gonçalo Paixão fixou o 0-2 ao intervalo que castigava em demasia os jovens Leões num dérbi muito intenso e disputado no limite.

Mais uma vez, os juniores do Sporting CP reentraram mais perigosos em busca de voltar à discussão do resultado, mas de novo foram as águias marcar, chegando ao 0-3. Do outro lado, acumulavam-se bolas no ferro, defesas decisivas do guarda-redes adversário e até cortes em cima da linha, e o merecido golo verde e branco tardou, mas chegaria.

Aos 27 minutos, o capitão Vicente Alves tabelou e concluiu a jogada com um remate cruzado finalmente para o fundo das redes. No entanto, a pouco mais de oito minutos para o fim, o SL Benfica aproveitou uma saída do guardião Guilherme Cintra para, após recuperar a bola, fazer o 1-4 numa baliza deserta.

Os jovens Leões não baixaram os braços e foram premiados ainda com o 2-4 quando se apostava no guarda-redes avançado. No entanto, pouco depois, o ascendente esmoreceu com a expulsão de Guilherme Cintra, seguindo-se o 2-5 final. 

Assim, o conjunto Leonino orientado por Tiago Varanda terá de se deslocar, esta quarta-feira (21h00), à casa das águias, sabendo que só uma vitória pode adiar a decisão do título para a ‘negra’.

Técnico reagiu depois da goleada imposta ao SL Benfica

No final da vitória da equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal sobre o SL Benfica por 5-1, Nuno Dias marcou presença na conferência de imprensa e analisou o encontro.

O treinador Leonino começou por falar do apoio recebido no Pavilhão João Rocha e do que espera receber no Pavilhão da Luz, na terça-feira.

"Sabemos que os adeptos fazem parte das nossas vitórias. São eles que nos ajudam principalmente em momentos de dificuldade. É aí que mais precisamos deles. Sou grato porque eles são parte destes resultados. A ajuda que nos dão em alguns momentos é extraordinária. Temos de fazer o nosso trabalho dentro de campo, mesmo se tivermos menos adeptos do que os que estiveram aqui hoje. Os que lá vão estar [no Pavilhão da Luz] vão parecer um João Rocha cheio, ainda que o trabalho tenha de ser feito por nós. Vamos ter de recuperar, preparar, adaptar e melhorar para competir na terça-feira", disse aos jornalistas.

Sobre o dérbi, Nuno Dias admitiu que as bolas paradas foram determinantes porque "resultaram em golo", mas garantiu que a boa exibição do Sporting CP viu-se em toda a linha.

"As oportunidades do SL Benfica não foram assim tantas e é uma equipa com qualidade. Ao nível da organização do jogo, estivemos extraordinários. As bolas paradas foram determinantes e originaram golos, mas todo o plano de jogo e tudo o que foi desenvolvido dentro de campo ao longo dos 40 minutos pelos jogadores foi muito bom. Estão de parabéns pelo grande jogo que fizeram", referiu, abordando ainda com maior detalhes a primeira parte, que resultou num 4-0 ao intervalo.

"Foi uma excelente primeira parte, os jogadores estiveram muito bem na defesa, no ataque, nas transições, no aproveitamento do que analisámos que o SL Benfica iria fazer. O resultado chega 4-0 ao intervalo por tudo isso. O SL Benfica só marcou na segunda parte graças a um ressalto. A nossa organização defensiva foi excelente e a forma como os jogadores encararam o duelo individual foi determinante. Fomos ultrapassados poucas vezes e quando isso aconteceu havia sempre alguém a ajudar", concluiu.

Futsal em vantagem na final dos play-offs

A equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu e goleou, este sábado, o SL Benfica por 5-1 no primeiro jogo da final dos play-offs da Liga.

Num Pavilhão João Rocha cheio e com uma atmosfera digna do dérbi em questão, os Leões entraram em campo com Guitta, João Matos, Pany Varela, Alex Merlim e Erick Mendonça. Os primeiros minutos, contudo, foram escassos em emoção e de oportunidades, com o equilíbrio entre as duas formações a estar bem presente.

Algumas das excepções foram o remate de Alex Merlim para defesa de Gugiel ao terceiro minuto e a resposta do guardião encarnado, que arrancou para o ataque e atirou ao alvo.

Já depois das investidas de Pany Varela e Pauleta, o Sporting CP chegou ao 1-0. Numa reposição lateral, Pany Varela encontrou Tomás Paçó e este rematou de forma colocada para o fundo das redes. O Pavilhão João Rocha explodiu.

A inauguração do marcador acabou por desbloquear o domínio verde e branco, com o emblema de Alvalade a massacrar o rival até ao intervalo. Mais bola, mais oportunidades e mais golos contra um SL Benfica sem conseguir dar resposta.

O 2-0 surgiu aos dez minutos, quando Alex Merlim trabalhou bem na esquerda e serviu Diego Cavinato, que, em zona central, imitou Tomás Paçó e rematou colocado com sucesso.

Pouco depois, mais um tento Sportinguista: nova reposição lateral de Pany Varela e, agora, Pauleta apareceu no coração da área para o desvio fatal que significou o 3-0.

Os três golos de diferença não fizeram com que o Sporting CP ficasse mais adormecido, pelo contrário. Continuou bem por cima o conjunto de Nuno Dias, que podia ter marcado por Zicky Té aos 14 minutos ou por Tomás Paçó logo a seguir.

O esperado quarto golo acabou por surgir já mais perto do intervalo e de forma espectacular. Em mais uma bola parada, desta feita num canto, Alex Merlim levantou para João Matos, que de longe, de primeira e sem deixar cair, tirou uma 'bomba' da cartola que entrou pelo ângulo superior esquerdo. Um verdadeiro golaço do capitão do Sporting CP, que levantou mais uma vez os milhares que se deslocaram ao Pavilhão João Rocha. No final de uma primeira parte de enorme nível, 4-0.

A intensidade baixou para o segundo tempo, apesar da vontade do SL Benfica em, pelo menos, conseguir o golo de honra e reduzir a desvantagem. Ainda assim, e mesmo com poucas oportunidades, as águias marcaram aos 27 minutos, quando Gugiel rematou e a bola desviou em Zicky Té antes de seguir para a baliza Leonina.

O Sporting CP, no entanto, não acusou o 4-1 e até ameaçou voltar a marcar em algumas ocasiões, como as de Erick Mendonça aos 30 minutos - boa defesa de Gugiel - ou de Pany Varela não muito mais tarde.

A menos de cinco minutos do fim, os visitantes apostaram no 5x4, mas essa estratégia só foi benéfica para os visitados, uma vez que Guitta aproveitou para atirar de baliza a baliza e fechar as contas em 5-1.

O dérbi não teve muito mais história e a final começou da melhor forma para a turma verde e branca, que está na frente da eliminatória por 1-0.

O Sporting CP volta a jogar esta terça-feira, visitando o reduto do SL Benfica para o segundo jogo da final.

Sporting CP: Tomás Paçó, Zicky Té, Hugo Neves, Erick Mendonça, João Matos [C], Pauleta, Anton Sokolov, Guitta [GR], Bernardo Paçó [GR], Diego Cavinato, Pany Varela e Alex Merlim.